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·06 de agosto de 2023

Nos pênaltis, Suécia derruba Estados Unidos da Copa Feminina

Imagem do artigo:Nos pênaltis, Suécia derruba Estados Unidos da Copa Feminina

A Suécia está nas quartas de final da Copa Feminina. Em meio a uma atuação destacada da goleira Zecira Musovic, o duelo frente aos Estados Unidos terminou sem gols no tempo regulamentar e nas prorrogação, tendo a rede balançada apenas nos pênaltis com o triunfo por 5 a 4. Na próxima fase da Copa Feminina, as escandinavas enfrentam o Japão em jogo marcado para às 4h30 (de Brasília) na próxima sexta-feira (11).

O sistema de marcação das suecas, subindo linhas e dificultando a saída de bola do US Team, começou com intensidade. Foi o suficiente para dificultar as ações adversárias no sentido de ‘cortar’ as linhas de passe e atrapalhar a criação de jogadas mais elaboradas das norte-americanas. Porém, mesmo dentro desse contexto, faltava transformar essa intensidade em finalizações. Assim, deu mais trabalho ao gol defendido por Alyssa Naeher nas cobranças de escanteio do que em possíveis chutes à gol.


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Suecas vibram após a classificação às quartas  – Foto:  Robert Cianflone/Getty Images

Do outro lado, o time americano não conseguiu estabelecer desde o início seu domínio habitual. Tanto no aspecto de passes rápidos, quanto na armação de jogadas pelo meio. Assim, acionar os lados de campo (especialmente com a atacante Trinity Rodman, na direita) se tornou uma saída tão lógica como mais eficiente. Foi dessa forma, aliás, que as norte-americanas formularam uma de suas melhores chances na etapa inicial quando Rodman ganhou na velocidade da marcação e bateu cruzado para defesa importante de Zecira Musovic.

Estados Unidos sufoca a Suécia

Após os 20 minutos, os Estados Unidos cresceram de produção ao ponto de ‘acuar’ seu adversário em bons períodos do confronto. Com isso, dentro da dificuldade que o duelo apresentava em chances claras de abertura do placar, soube usar a bola aérea como ponto forte em cobrança de escanteio onde a meio-campista Lindsey Horan carimbou o travessão.

A maior capacidade de reter a posse de bola e variar o uso dos lados de campo para levar perigo manteve a seleção dos Estados Unidos em superioridade na partida. Essa superioridade poderia ter rendido a abertura do placar já aos sete minutos. Afinal, após cruzamento vindo da direita, Horan pegou de primeira e obrigou Musovic a uma defesa espetacular.

Do lado europeu, a troca de passes com maior liberdade ocorria somente na linha de defesa, tendo pouca mobilidade ofensiva para abrir espaços. Assim,  consequentemente, não formulou jogadas que realmente fizessem Naeher trabalhar. Não por acaso, a primeira finalização na direção do gol norte-americano veio apenas aos 39 minutos. Sofia Jakobsson (que veio do banco de reservas) cortou para o meio e bateu fortemente para defesa da goleira estadunidense em dois tempos.

Adeus, bicampeãs

Antes do fim do tempo regulamentar, o US Team teve outra chance clara de marcar quando Alex Morgan recebeu cruzamento preciso de Lynn Williams e testou para outra intervenção incrível de Zecira Musovic. Porém, tendo o zero se sustentado no marcador, a decisão do adversário do Japão nas quartas da Copa Feminina foi para a prorrogação.

Da mesma forma que ocorreu durante os dois tempos da partida, a grande figura do jogo seguia sendo a goleira da Suécia. Em pelo menos dois lances capitais nas finalizações de Alex Morgan e Sophia Smith, ambas executadas em diagonal, Musovic trabalhou bem e foi uma das grandes responsáveis pela disputa ser definida, somente, nas penalidades máximas.

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Alyssa Naeher defende parcialmente e, depois tenta tirar a bola chutada por Hurtig. Mas ele entrou. Suécia elimina EUA Foto: ReproduçãoCazé TV

Na marca da cal, as quatro primeiras cobranças davam a impressão de que apenas detalhes separariam Suécia e Estados Unidos. Ledo engano. Com dois erros de cada lado nas batidas regulares, a disputa foi para as alternadas. O’Hara mandou na trave esquerda e Hurtig, com direito a bola passando da linha mesmo com defesa parcial de Alyssa Naeher, marcou o tento que definiu a classificação sueca.

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