Notas de Flamengo 1x0 Racing: simplesmente, Jorge Carrascal! | OneFootball

Após vencer o Palmeiras, o Flamengo continuou a sequência de vitórias e derrotou o Racing no Maracanã. Com gol de Jorge Carrascal, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 pelo primeiro jogo da semifinal da Copa Conmebol Libertadores.

O Flamengo começou o jogo com intensidade no Maracanã, tentando envolver o Racing com passes rápidos. Arrascaeta e Carrascal criaram boas jogadas, mas o time argentino também assustou com cruzamentos e bolas alçadas na área.

Aos 20 minutos, Arrascaeta acertou a trave e deu início ao domínio rubro-negro, que passou a controlar a posse e o ritmo do jogo. Mesmo assim, o Racing respondeu e obrigou Rossi a fazer grande defesa em finalização de Solari.

No segundo tempo, o Fla teve várias chances, mas esbarrou na boa atuação do goleiro Cambeses. Quando o rival já demonstrava cansaço, Carrascal achou Bruno Henrique, e no rebote o próprio colombiano marcou o gol da vitória. Com o 1 a 0, o Flamengo leva vantagem do empate para o jogo de volta na Argentina.

Notas de Flamengo 1x0 Racing pela Libertadores

Rossi: Importante com a bola nos pés, aplicou um milagre no primeiro tempo. Nota: 8,0. Por Yago Martins.

Varela: Cumpriu bem seu papel defensivo e na saída de bola. Funcionou pouco na frente porque foi abandonado por Luiz Araújo do lado direito na maior parte do tempo. Nota: 6,5.

Entrou Emerson Royal: Um pouco menos seguro com a bola, mas renovou o fôlego pela direita, mantendo a segurança na defesa. Nota: 6,0. Por Edson Lira.

Danilo: Não cometeu erros e manteve o alto nível na saída de bola pela direita. Mas o time claramente sentiu falta de Ortiz. Nota: 7,0. Por Diogo Almeida.

Léo Pereira: Partida muito boa. Jogou sério, como deve ser. Nota: 7,0. Por Igor Souto.

Alex Sandro: Embora não tenha aproveitado o corredor esquerdo que Carrascal proporcionava ao afunilar mais, Alex Sandro manteve a sua regularidade defensiva e tranquilidade impressionante. Nota: 7,0.

Entrou Ayrton Lucas: Talvez a ideia era espetá-lo mais, ser mais incisivo no ataque, mas Ayrton Lucas sempre fica devendo quando se espera algo melhor dele. Nota: 5,0. Por Danton Freitas.

Erick Pulgar: Grande partida. Recuperou muitas bolas e arranjou uma assistência excelente para Samuel Lino, pena que o ponta estava impedido. Nota: 7,5. Por Miguel Peters.

Jorginho: Em um início muito nervoso, perdeu duas bolas em na intermediária defensiva. Após isso, acertou a velocidade dos passes e, junto com o Pulgar, fez muito bem a criação das jogadas e auxiliou também nos desarmes das jogas adversárias. Nota 7,0. Por Flávio Maciel.

Arrascaeta: É craque, é gênio, procurou o jogo no primeiro tempo, mas o rendimento caiu na etapa final. Sentimos falta do uruguaio do Brasileirão. Nota: 6,5.

Entrou Samuel Lino: Entrou querendo, fez um gol impedido, perdeu uma chance clara, mas teve intensidade, não se escondeu. Voltou a ser importante para o Flamengo. Nota: 7,0. Por Yago Martins.

Luiz Araújo: Figura apagada em um jogo tão importante. Não deu o volume de jogo esperado no lado direito do ataque. Nota: 4,0.

Entrou Gonzalo Plata: Ligeiramente melhor que o substituído, não teve nenhum lance de destaque, exceto por uma roubada de bola, que Bruno Henrique desperdiçou. A alternância com Luiz Araújo nos remete ao dilema Rodinei/Pará, em que a torcida sempre tinha a impressão de quem está melhor é o que está no banco. Nota: 4,5. Por Danton Freitas.

Carrascal: Jogou muita bola. As melhores jogadas do Flamengo passaram pelos pés do colombiano. Já no apagar das luzes, deu um passe açucarado para Bruno Henrique, acompanhou a jogada e contou com um pouco de sorte para garantir nossa vitória. Nota: 8,5. Por Miguel Peters.

Pedro: Viveu uma noite difícil com os zagueiros colados nele, em um time que jogou com marcação baixa, ou seja, passou a maior parte do tempo imprensado entre os defensores. Mesmo assim, conseguiu vencer algumas disputas, mas precisou praticamente fazer acrobacias para finalizar. Nota: 7,0.

Entrou Bruno Henrique: Sua entrada foi importante para manter a pressão sobre os zagueiros adversários. Não levou muito perigo, mas manteve o nível da atuação do ataque. Nota: 6,5. Por Edson Lira.

Filipe Luís: Mostrou, na escalação, que cumpre o que fala. O campo e os treinamentos indicavam que Carrascal pedia passagem, e, na partida mais importante do ano, ele decidiu mudar a ponta esquerda. Acertou em cheio, sua mudança menos esperada foi a mais acertada. Os jogadores que entraram deram fôlego ao time, que persistiu, insistiu e saiu com a vitória. Agora é foco nos próximos jogos. Nota: 8,0. Por Ricardo Bitencourt.