MundoBola Flamengo
·27 de novembro de 2025
Novo empréstimo? Veja solução do Corinthians para derrubar transfer ban

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Com diversas obrigações financeiras acumuladas, o Corinthians ainda estuda se terá recursos suficientes ou se precisará recorrer a um empréstimo, e de qual valor, para encerrar o transfer ban em dezembro.
O presidente do clube, Osmar Stabile, afirma que a intenção inicial é evitar novos empréstimos, mas admite que isso pode mudar.
"Trabalhamos para que não seja necessário agora, mas, caso seja preciso para resolver o transfer ban e finalizar o acordo com o Rojas, com quem seguimos negociando, vamos fazer. Neste momento, ainda não. Pode ser feito a qualquer momento, se houver necessidade", declarou ao "ge".
A diretoria conta com a cota de TV da Liga Forte União (LFU) e com a premiação da Copa do Brasil para reforçar o caixa no fim da temporada. Os valores provenientes da LFU variam conforme a posição final no Brasileirão e os índices de audiência. Na Copa do Brasil, onde o time chegou às semifinais, o campeão recebe R$ 77,175 milhões, enquanto o vice garante R$ 33,075 milhões.
A prioridade do clube é regularizar a folha salarial, especialmente em um período com pagamento de 13º salário. Outra pendência é o início do acordo com Memphis Depay, cuja primeira parcela — de R$ 1 milhão — está prevista. A dívida total com o jogador é de R$ 23 milhões.
Sobre o transfer ban vigente desde agosto, Stabile reafirma o plano de pagar em dezembro os cerca de R$ 40 milhões devidos ao Santos Laguna, pela contratação do zagueiro Félix Torres. Porém, existe ainda uma segunda condenação no CAS, referente aos R$ 41,5 milhões ligados ao meia Matías Rojas. O estafe do paraguaio negocia um parcelamento e, por ora, não pretende solicitar novo transfer ban à Fifa.
Somadas apenas essas duas dívidas, o valor ultrapassa R$ 80 milhões, sem contar outras quatro condenações na Fifa que aguardam julgamento no CAS.
Prevendo dificuldades para quitar tudo até o fim do ano, a diretoria conseguiu em outubro a autorização do Cori para antecipar receitas de TV e contratar empréstimo com a LFU, operação que pode chegar a R$ 100 milhões.
O limite de crédito aprovado é de R$ 72,5 milhões, dividido em duas parcelas de cerca de R$ 36 milhões cada, descontadas diretamente das cotas de 2026, com juros de CDI + 3%.A área financeira ainda avalia, caso o empréstimo seja inevitável, qual montante será efetivamente contratado.









































