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·25 de agosto de 2024

Nulo ao sabor do vento

Imagem do artigo:Nulo ao sabor do vento

Todos os jogos começam assim, mas por vezes também acabam com o nulo no marcador... O primeiro nesta edição da Liga Portugal Betclic! Estoril Praia e Gil Vicente encontraram-se este domingo e não conseguiram fazer o marcador mexer, de maneira que os pontos acabaram divididos.

Foi o primeiro ponto dos canarinhos sob o comando de Ian Cathro, num jogo que começou excessivamente calmo mas melhorou no decorrer da segunda parte, quando o vento forte ajudou as duas equipas a descobrir caminhos para a baliza. No fim, quando os visitantes insistiram na procura do golo, teve de ser o experiente Robles a manter a folha limpa.


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O Pinheiro e a Amoreira

Sem ser o mais promissor da terceira ronda, este duelo de Primeira Liga mereceu atenção especial por dar palco a um reencontro. Bruno Pinheiro regressou à Amoreira, dois anos e três meses depois de pela última vez ter segurado o leme da equipa da linha neste estádio.

O treinador do Gil Vicente, que assumiu o posto depois da saída prematura de Tozé Marreco, foi recebido com aplausos da bancada caseira. Era a sua primeira vez neste estádio como forasteiro, depois de duas temporadas (2020-2022) como homem da casa, mas ficou bem evidente que é ainda é um nome bem guardado no Estoril.

Mas fora isso, não há muitos elogios a fazer ao que se passou dentro das quatro linhas. O futebol, que deveria ser o elemento mais chamativo da tarde, deixou quase sempre a desejar. Foram duas equipas tímidas com bola, que arriscaram pouco e se anularam a meio-campo, tendo os únicos remates da primeira parte sido feitos de muito longe e saído desenquadrados.

Só Alejandro Marqués se aproximou realmente do golo, num lance em que nem sequer chegou a armar o remate porque Andrew foi mais rápido. De resto, dentro das quatro linhas, houve quase tantos momentos dignos de destaque nos 15 minutos de intervalo como nos 45 da primeira parte...

Robles deu o ponto

Estoril Praia e Gil Vicente, duas equipas que revelaram muito progresso coletivo entre a primeira e a segunda jornada, voltaram a crescer, desta vez da primeira para a segunda parte. Em apenas cinco minutos de jogo, ambas as formações já tinham criado lances mais perigosos do que na primeira metade: Maxime Domínguez obrigou Robles a uma boa defesa, Begraoui fez o mesmo com Andrew.

Foi a partir desse momento que o vento se tornou um fator ainda mais preponderante no jogo. Já soprava desde o arranque, mas foi ganhando muita força e criou um elemento de imprevisibilidade, que foi beneficiando, à vez, ambas as equipas.

Até ao fim, e mesmo com o crescente volume de oportunidades criadas, o golo teimou em não chegar. Israel Salazar quase fez o gosto ao pé na estreia pelo Estoril Praia, mas os minutos finais trouxeram uma versão mais inconformada dos gilistas, que só não saíram do jogo com os três pontos porque Robles, guarda-redes ex-Premier League e La Liga, se agigantou.

O guardião espanhol travou a oportunidade do compatriota Jordi Mboula - também ele ex-Estoril - aos 80´ e cinco minutos depois protagonizou quatro defesas em sucessão (duas delas com um fora de jogo assinalado, mas isso não evitou os aplausos), depois de ter deixado escapar o primeiro remate de Depú.

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