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·24 de maio de 2025

Numerical drama e decisão nos Aflitos

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Náutico Recife 0 x 1 Ponte Preta: Análise do Confronto na Série C

Cenário e Expectativas

O duelo entre Náutico Recife e Ponte Preta, válido pela 7ª rodada da Série C, reuniu duas equipes em busca de afirmação no campeonato. O Náutico vinha embalado após uma goleada sobre o Ypiranga e buscava engatar uma sequência positiva dentro de casa, onde mantinha invencibilidade em 2025. Do outro lado, a Ponte Preta liderava a competição antes da rodada, mesmo após derrota para o Brusque, e chegava pressionada para manter-se no topo. O clima de expectativa era refletido no bom público presente e nos preços reduzidos dos ingressos nos Aflitos.

O Jogo: Cartões, Tensões e Decisão Tardia

A partida foi marcada por equilíbrio e forte marcação desde o início, com muitos cartões distribuídos e tensão crescente a cada disputa. Aos 32 minutos do primeiro tempo, Léo Oliveira, da Ponte Preta, foi expulso após disputa ríspida, obrigando os visitantes a ajustes táticos imediatos. Luiz Felipe entrou logo depois, reforçando o meio-campo, mas recebeu cartão amarelo pouco depois da entrada em campo.


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O Náutico, mesmo com vantagem numérica, não conseguiu converter o cenário em superioridade. No segundo tempo, aos 57 minutos, Muriel Becker foi expulso, obrigando o time da casa a improvisar Léo no gol. O equilíbrio de jogadores em campo mudou o desenho tático das duas equipes, com substituições planejadas para segurar o ritmo e manter a organização.

Substituições intensas dos dois lados buscaram ajustes diante do desgaste físico e das circunstâncias. Aos 85 minutos, Luiz Felipe marcou o gol que definiu a vitória da Ponte Preta, aproveitando uma das poucas chances claras do confronto.

Escalações e Estratégias

O Náutico entrou em campo com Muriel; Arnaldo, Carlinhos, Rayan, Igor Fernandes; Auremir, Marco Antônio, Patrick Allan; Marquinhos, Bruno Mezenga e Kelvin. Desfalques por lesão, como João Maistro, Luiz Paulo, Paulo Sérgio e Vinícius, impactaram as opções do técnico Marquinhos Santos.

A Ponte Preta, sob o comando de Alberto Valentim, apostou em Diogo Silva; Wanderson, Emerson, Danilo Barcelos; Maguinho, Lucas Cândido, Léo Oliveira, Elvis, Artur; Jean Dias e Jeh. A necessidade de segurar o resultado após a expulsão resultou em todas as cinco substituições utilizadas, reforçando a postura defensiva e o aproveitamento das bolas paradas.

Ambiente, Bastidores e Arbitragem

O ambiente nos Aflitos era de otimismo, com a torcida presente e clima ameno em Recife. Internamente, o Náutico convivia com algumas críticas à arbitragem: Hélio dos Anjos, treinador dos pernambucanos, verbalizou insatisfação com a condução do árbitro Arthur Gomes Rabelo, caracterizando o clima de pressão após o resultado negativo. Do lado da Ponte Preta, a administração da vantagem numérica e a resposta às adversidades reforçaram o foco em briga pelo acesso.

Estatísticas, Histórico e Repercussão

O confronto seguiu uma tendência de poucos gols, algo recorrente nos últimos encontros entre as equipes: em nove dos últimos dez duelos, o placar não passou de dois gols. O Náutico permanece sem vencer a Ponte Preta em casa desde 2018. Com a derrota, a equipe pernambucana segue fora do G-8 e vê crescer a pressão para o próximo compromisso diante do ABC, fora de casa. Já a Ponte Preta mantém a liderança da competição e, mesmo com dificuldades, reforça sua posição entre os principais candidatos ao acesso.

A repercussão pós-jogo teve amplo espaço na imprensa, com transmissão ao vivo pela Band, DAZN e Nosso Futebol+, além de acompanhamento em tempo real nos portais esportivos. O resultado, difícil e marcado por controvérsias de arbitragem, adiciona novo capítulo ao histórico recente do confronto e movimenta os bastidores das duas equipes para a sequência da Série C.

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