Zerozero
·21 de fevereiro de 2025
«O critério de arbitragem é diferente nos jogos do Sporting»
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·21 de fevereiro de 2025
Esta sexta-feira, o presidente do Sporting concedeu uma entrevista ao canal do clube. Entre diversos temas, Frederico Varandas falou sobre a saída de Hugo Viana, a entrada de Rui Borges e os «diferentes» critérios de arbitragem.
Chegada de Rui Borges: «Acaba de entrar, não fez pré-época, não tinha um plantel para o sistema de jogo, com o número de lesões não consegue fazer treinos. Continuam a jogar e mesmo eles queimam um dia ou dois para jogar. Temos de queimar estas etapas. Morita é um exemplo. Veio de lesão, recuperou, clinicamente está apto, mas não tem condição física ideal e fez nova lesão. O departamento de performance existe para tratar, mas não evita lesões. O Arsenal perdeu de repente Havertz, Saka, Gabriel Jesus... O que eu vejo, cai um ou dois, mas continuamos lá. Se o processo estiver correto, eu continuo a acreditar em mantê-lo. Há dois anos acabámos em quarto e eu acreditava que o processo do treinador estava correto.»
Saída de Hugo Viana: «Havia um compromisso, desde outubro, para ele ser diretor-desportivo do Manchester City na época seguinte. Durante o mercado de janeiro, o Hugo Viana informou-me, por razões familiares, que queria seguir a sua vida. Foi uma decisão pessoal e não tínhamos outra alternativa.»
Fase João Pereira: «Voltando a 11 de novembro, seria difícil tomar uma decisão diferente. Um plantel talhado para jogar num 3-4-3. O João Pereira não joga da mesma maneira que o Ruben Amorim, mas construía a três e ajudava. Qualquer que fosse o treinador a vir depois do Amorim, iria ser muito difícil. Os jogadores não estavam recetivos a mudar. E o João Pereira teve de treinar a fazer de Ruben Amorim e as coisas não correram bem. O João Pereira voltou onde está. A fazer a melhor época na equipa B, apurou-se para a fase de subida à Liga 2. O João Pereira fará o seu caminho.»
Arbitragens: «Gosto de dizer porque achamos isso, e o que vejo em Alvalade, quando o Sporting joga, e atenção: em Alvalade o árbitro é bem tratado, porque deve ser assim. Enquanto estivermos no Sporting, os árbitros serão bem tratados, ninguém desce para os intimidar. Os árbitros têm todas as condições para trabalhar lá e terão sempre. Fico contente por um árbitro chegar a Alvalade e ser livre na sua função. Deixo um alerta porque o Sporting revê-se nesta forma de estar, mas a mim Sporting custa ver um jogador a encostar a cabeça a um árbitro e não acontece nada; um jogador nosso encosta a um adversário e mal, porque só pelo encosto deve levar amarelo, mas o adversário simula uma agressão e um jogador é expulso. Temos um critério, como no jogo com o Arouca, em que se marca penálti por agarrões e empurrões. Mas custa-me a entender na mesma jornada o FC Porto ganhar com um golo num lance em que há um empurrão grosseiro e o VAR desvaloriza esse empurrão. Em Alvalade o VAR marca penálti. Este critério faz confusão.»
Há 2 jornadas, outro nosso rival tem um penálti a favor por uma mão. Aos 90’, na mesma zona do terreno, na mesma posição, um jogador do Benfica faz um gesto mais grosseiro e não houve critério igual. Esta diferenciação de critério, por exemplo, possível penálti no Dragão sobre o Quenda: quantos penáltis se marcaram assim? Porque tocou na bola, mas rasteirou o pé. Até se podia não marcar penálti, mas definam um critério. Porque esse critério tem prejudicado o Sporting. O CA reconheceu os erros na altura do João Pereira e custaram cinco pontos ao Sporting. Agora também nos custou pontos. A comunicação social faz a liga da verdade, com comentadores, e mais ponto menos ponto este campeonato estaria decidido, segundo os ex-árbitros. Estamos a falar de muitos pontos de diferença. Não tem havido esse critério.
Temos uma forma de estar onde tentamos valorizar o futebol português, criar um ambiente positivo e, desde o primeiro dia, temos uma política para que se valorize a carreira do árbitro. É dar condições higiénicas de poder trabalhar. É muito fácil neste cargo ou no cargo dos nossos rivais cair na tentação de sistematicamente, a seguir a um desaire, vir intoxicar. Não nos revemos nessa forma de estar, comunicar e o Sporting tenta dizer de forma construtiva e objetiva e faz crítica para melhorar o que está menos bem e o que podemos fazer diferente para a frente. Na altura, em finais de dezembro, se puder fazer uma análise desde aí, considero que o critério de arbitragem de que o Sporting é alvo nos jogos é diferente para os rivais que lutam para os mesmos objetivos do Sporting.»
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