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Revista Colorada

·08 de dezembro de 2025

O fator determinante para o Inter vencer o Bragantino e ficar na Série A

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O duelo contra o Red Bull Bragantino deixou uma estatística tão curiosa quanto reveladora: o Internacional teve apenas 42% de posse de bola, mas — como vem acontecendo há anos — isso esteve longe de ser um problema. Pelo contrário: reforçou uma das tendências mais estranhas e dominantes do Colorado nas últimas temporadas do Brasileirão quando atua no Beira-Rio.

Desde 2015, o Inter já disputou 37 partidas como mandante no Campeonato Brasileiro com menos de 45% de posse de bola. É o tipo de cenário que muitos times associariam a dificuldade, pressão do adversário ou controle perdido do jogo. Mas com o Colorado acontece o oposto: o retrospecto é ABSURDO.


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São 27 vitórias, 9 empates e apenas 1 derrota nesse recorte — um desempenho de respeito mesmo para elencos em seus melhores momentos. A única queda aconteceu justamente nesta temporada, por 3 a 1, diante do Flamengo. Ou seja, o Inter acumula quase uma década se sentindo confortável em um estilo que foge totalmente do padrão dos demais clubes da Série A.

A partida contra o Bragantino reforça esse comportamento estatístico. Mesmo com menor posse, o Inter foi mais vertical, mais intenso e mais produtivo nas ações ofensivas que realmente mudam o jogo: transições rápidas, pressão coordenada, aproveitamento das chances e bolas paradas bem executadas. A equipe mostrou que controle não é sinônimo de passes — é sinônimo de eficiência.

Esse modelo, que derruba teorias clássicas sobre domínio territorial, também expõe algo importante: o Inter sabe competir no Beira-Rio em cenários onde o adversário dita o ritmo com a bola. Seja por estratégia, por características do elenco ou pelo ambiente criado dentro de casa, o Colorado transforma esse tipo de partida em vantagem — e pune os rivais quando tem espaço para acelerar.

O dado de 42% de posse contra o Bragantino não surpreende — apenas reforça um Inter que, mesmo sem a bola, domina o resultado. A lógica? No Beira-Rio, ela nunca se aplica completamente.

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