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JB Filho Repórter

·26 de outubro de 2025

O jogador diferente, o achado da direção, os caras que ressugiram e o que precisa ser titular do Grêmio

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Vitória para mostrar que a recuperação é real e concreta. Não, não estou tentando achar algo ruim. Agora, eu vivo num lugar onde os clubes precisam provar quase que toda a rodada. E, de fato, o Grêmio teve dois jogos com resultados ruins contra Santos e Mirassol, ganhou bem do São Paulo, mas logo levou uma panca do Bahia. Por isso, tinha que comprovar agora novamente.
Arthur muda tudo no meio gremista. Nós temos que elogiar o Carlos Vinícios, o Alysson, Amuzu e até o Dodi. Só que o Arthur é o diferente dessa turma. Ele joga e faz todo mundo jogar. Incrível como tudo melhora com ele. Começo a avaliação com ele por ser o diferente. Mas na minh avaliação, fica com a medalha de prata, como o segundo melhor em campo.
Isso porque o Carlos Vinicius precisa ganhar o prêmio de melhor em campo. O cara fez três gols. Foi o centroavante. Teve quatro bolas e fez três gols. Tá se mostrando extremamente eficiente. Por enquanto, mais protagonista até que o Braithwaite. O Braith ajuda muito o time. Ele é goleador nato. Se chegar no pé dele, guarda. Um baita achado do Grêmio. Encontrou um centroavante que nunca tinha atuado profissionalmente no Brasil e o cara tá se pagando.
Alysson foi bem demais na ponta-direita. Completa o meu pódio aqui. Ajudou na marcação e na criação. Foi agudo, driblador, decisivo no pênalti sofrido e em um dos passes pra gol do Carlos Vinícius. É verdade que não estava conseguindo isso em outras partidas. Dá pra entender a sua reserva por conta disso. Agora, se continuar jogando no nível de hoje, é titular.
Assim como o Amuzu ganha sua titularidade na ponta-esquerda. Ele com uma característica diferente. É um ponta que parte da esquerda e caí pro meio. Vira quase um segundo atacante. E isso tem muito a ver com o encaixe que o Mano fez no time. Como o Marlon sobe bem, ele fica na beirada e o Amuzu vai mais pro centro do campo. Tá dando certo.
Tudo é muito possível porque tinha o Dodi foi mais uma vez, gigantesco na abertura do meio-campo. A intensidade que o Dodi entrega é sensacional. Eu digo e repito, se o Dodi tivesse 1,80cm, ninguém o contestaria. Na carreira, o Cuéllar jogou mais do que ele. Hoje, o Cuéllar não consegue manter o mesmo nível de atuação do Dodi. Penso que esse é a realidade atual.
O Juventude pegou bastante no jogo. Cometeu muitas faltas. É uma estratégia de jogo fazer faltas, mas fica nítido que falta futebol e o recurso é parar na base da falta.
A ótima notícia da noite de domingo é que o Grêmio tá a dois pontos do G8 e 5 do G7. Essa tem que ser a mira.

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