O jogador que mudou o cenário, a explicação pro Brait e a garantia que foi dada
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Resumo da entrevista do Mano após o empate com o Ceará:
Não é honesto falar que o empate aconteceu pelo milagre do Volpi. O empate aconteceu porque o Grêmio teve três chances de gol claras e não marcou.
O ponto de partida para avaliar o Grêmio deve ser o jogo que foi muito melhor do que a partida diante do Sport.
Falou para os jogadores que, quando saíram daqui diante do Sport, saíram com nada. Hoje, estão saindo com um jogo de futebol bem jogado. Tem limitações, mas sabem o que é e como vão trabalhar para resolver.
O que faltou foi uma qualidade de jogo melhor. Em determinados momentos, fizeram a escolha de cruzar na área. Fazer só isso reduz a chance de gol.
As vaias para o Braithwaite porque o torcedor estava frustrado com a bola rondando a área e não teve gol. Direcionaram para o homem que deveria empurrar essa bola pro gol.
Braitwaite não é centroavante de jogar enfiado entre os zagueiros. E, por vezes, jogos como esse exigem isso. Por isso buscaram um centroavante diferente (Carlos Vinícios, que estava suspenso).
As vaias no final foram por conta do sentimento de frustração por não vencer. Mas uma coisa foi o que aconteceu contra o Sport e agora o que produziram contra o Ceará.
Brincou, em espanhol, respondendo sobre a garantia que vão melhorar com um: “la garantia soy yo”.
Melhoraram no controle de jogo em um setor que não controlavam nunca, que é o meio-campo. Acha que o Cuéllar deu uma estabilidade muito boa para o setor. Cuéllar não conseguia jogar porque não tinha condições de jogar. Nestes jogos começou a mostrar o jogador que é.
O Alex Santana fez seu melhor jogo, desde que chegou.
Com essa estabilidade, poderá colocar um meia de volta ao time porque a equipe vai sustentar esse meia.
O jogo em casa traz um ingrediente claro que é a ansiedade. Teve um momento que foram bater um tiro de meta e o Volpi estava organizando o time antes de bater e o torcedor não entendeu. Porque ele tem pressa. É o mesmo caso quando tem a bola no ataque. Não é fácil entrar na defesa. Se entrar de qualquer jeito, vai perder a bola. E aí se perde o controle do jogo.
O Riquelme tem uma característica de dominar a bola e não apressa a jogada. E tem que fazer isso mesmo. Não tem espaços pra isso. Tem que rodar a bola e encontrar o jogo.
O ambiente nos jogos em casa ainda não está dando. Quando os resultados vierem com mais frequência, o torcedor vai ter mais calma e entender que é assim que se trabalha as jogadas.
Pensa em jogar com Braithwaite e Carlos Vinícius juntos no ataque. Em determinados jogos, isso pode ser usados.
Vê com naturalidade o que tá acontecendo com o Flamengo. Acontece no mundo todo. Os dois maiores da Espanha, os da Inglaterra estão na frente dos outros. Precisam enfrentar o Flamengo com outras armas, com a categoria de base, com estratégia. O fair-play financeiro não limita investimentos, só garante que você honre os compromissos que assume.