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·03 de julho de 2025
O velho fantasma de Paris assombra o PSG antes do Bayern

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A preparação do Paris Saint-Germain para o aguardado duelo das quartas de final do Mundial de Clubes contra o Bayern de Munique ganhou contornos de preocupação nesta quinta-feira. De acordo com o Foot Mercato, o meio-campista espanhol Fabián Ruiz não participou do treino devido a um vírus, deixando em aberto sua presença na lista de relacionados para o confronto decisivo em Atlanta, neste sábado.
A ausência de Ruiz ocorre em um momento delicado, já que Luis Enrique vinha apostando na consistência e equilíbrio tático, atributos fundamentais para o bom desempenho da equipe francesa na competição até aqui. O PSG chega embalado após uma vitória tranquila sobre o Inter Miami nas oitavas, partida em que o jovem João Neves foi protagonista ao marcar dois gols ainda no primeiro tempo – informação confirmada pelo Globo. A solidez defensiva também tem sido um diferencial do time parisiense, que soma 158,9 pontos neste quesito no Cartola do Mundial, superando com larga vantagem o desempenho do Bayern, que registra 90,3 pontos.
O time iniciou a sessão desta quinta com um minuto de silêncio em homenagem a Diogo Jota e seu irmão, ambos falecidos em um acidente de carro na noite anterior, reforçando o ambiente de respeito que permeia o elenco neste momento pré-decisivo.
Em campo, a estratégia do PSG é clara: segurar a pressão ofensiva dos alemães – cuja força de ataque lhes garantiu 72,3 pontos no torneio, contra 45,5 dos franceses, segundo os dados do Globo – e explorar a velocidade dos jovens talentos promovidos à equipe principal. Hakimi e João Neves, em alta, foram incluídos pela FIFA na seleção das oitavas do torneio, consolidando o prestígio da base rejuvenescida no projeto parisiense.
No entanto, o confronto direto remete a um fantasma conhecido: Kingsley Coman. Revelado no PSG, Coman se tornou peça-chave do Bayern, enfrentando o ex-clube oito vezes e obtendo seis vitórias, além do polêmico gol do título europeu na final da Liga dos Campeões de 2020, lembrado pelos próprios franceses como um momento de trauma esportivo. O atacante foi titular em três dos quatro jogos desta campanha do Mundial, já balançou as redes duas vezes e carrega o status de possível algoz nesta nova decisão.
Se de um lado a solidez defensiva e a juventude do PSG representam uma promessa de renovação e amadurecimento, do outro o Bayern aposta na experiência de jogadores como Coman e no histórico de domínio sobre os parisienses em fases agudas de competições internacionais. O vencedor deste confronto vai encarar Borussia Dortmund ou Real Madrid na semifinal, mas para o PSG, superar o Bayern significaria mais do que apenas avançar; seria um sinal claro da evolução do elenco e da ambição do projeto internacional construído pelo clube.
Fontes: Foot Mercato, Globo.
Photo by Francois Nel/Getty Images