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·31 de outubro de 2025

O verbo do “acreditar”: a metáfora viva de um Galo que insiste em se erguer e sonhar outra vez com a América

Imagem do artigo:O verbo do “acreditar”: a metáfora viva de um Galo que insiste em se erguer e sonhar outra vez com a América

Foto: Pedro Souza / Atlético Por: Thiago Florêncio

O Atlético chega à reta final de 2025 como quem renasce. O ano está sendo duro, cheio de pedras, decisões equivocadas e provações. No Brasileirão, a luta é para escapar de vez da zona da degola, cenário que não combina com o tamanho do clube nem com o investimento feito. As lesões tiraram peças importantes, como Lyanco e Cuello. O elenco é curto, mas o espírito, esse, permanece inteiro. E é nele que o torcedor alvinegro se apoia, como sempre fez.


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Desde a volta de Jorge Sampaoli, algo mudou. Aos poucos, treino após treino, o técnico devolveu ao time o que parecia perdido: identidade, confiança, coragem, intensidade e fome por vitórias. O Galo voltou a jogar com alma, com união de grupo. E, quando isso acontece, a torcida sente. Sente porque conhece o roteiro, quando o Atlético joga com o coração, o impossível começa a parecer natural.

No confronto contra Independiente del Valle, na Arena MRV, ficou claro: a simbiose entre arquibancada e jogadores foi refeita. A vibração voltou a pulsar nas veias do time. Os cânticos não eram apenas gritos, eram preces. Porque o atleticano não vai ao estádio só para ver futebol. Vai para viver o clube. Para sentir o coração bater no mesmo compasso da camisa preta e branca. Esse amor não cabe em noventa minutos. É a fé que desafia o tempo.

Sabemos da importância que cada jogador do elenco tem, mas é preciso destacar a estrela maior, o vingador alvinegro, o jogador mais decisivo que já vestiu o manto, o nosso 10º maior artilheiro da história, “Hulk, Hulk, Hulk”. Na atual temporada, o camisa 7 encontra dificuldades para desempenhar o futebol que o fez tornar ídolo. Com Sampaoli, passou a ser “reserva”, mas trabalho, suor, entrega, vibração, jamais faltou. O artilheiro não quer ser coadjuvante! Respeitar o Hulk é respeitar a história que ele construiu com o Atlético, e a que ainda quer escrever. 

Agora, o destino aponta para Assunção. No dia 22 de novembro, o Galo enfrentará o Lanús, da Argentina, em busca da Grande Conquista, o título da CONMEBOL Sul-Americana. Será a terceira vez que os dois clubes se encontram em uma decisão continental. 

Nas outras duas, deu Galo na cabeça: em 1997, pela Copa CONMEBOL, e em 2014, pela Recopa Sul-Americana. Agora, o desafio é escrever mais um capítulo dessa história. Um troféu que pode transformar uma temporada conturbada em inesquecível.

A Massa sonha. E quando ela sonha, o time sente. O Gigante das Alterosas vai ao Paraguai com o coração em chamas, a camisa pesada e a alma leve de quem sabe o que significa: “lutar, lutar, lutar, com toda nossa raça para vencer! Porque atleticano é isso: cair, levantar e seguir sempre acreditando. É saber que, no fim, o Galo sempre encontra um jeito de bicar. 


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