Esporte News Mundo
·18 de novembro de 2025
Operação da Polícia Federal com impacto em patrocinador acende sinal de alerta em gigante brasileiro

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·18 de novembro de 2025

A Operação Compliance Zero, deflagrada nesta terça-feira (18) pela Polícia Federal, repercutiu imediatamente nos corredores da Gávea.
A ação mirou duas instituições financeiras, o Banco Master e o Banco de Brasília (BRB), e acabou atingindo indiretamente o Flamengo, que mantém com o BRB uma das parcerias comerciais mais relevantes de sua camisa.
A diretoria entende que o contrato firmado protege o Flamengo de impactos financeiros, caso haja necessidade de rompimento. O acordo contém cláusulas que permitem o desligamento da parceria em situações excepcionais, e, por ora, a postura é de aguardar o avanço das investigações.
O clube acompanha o caso com preocupação, segundo fontes ouvidas pelo Globo Esporte, mas adota cautela antes de tomar qualquer medida. Procurado, o Flamengo afirmou que não irá se manifestar neste momento.
A operação resultou na prisão de Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, e no afastamento, por 60 dias, de Paulo Henrique Costa, presidente do BRB.
A Polícia Federal apura um esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos dentro do sistema financeiro, investigação que motivou o afastamento imediato das principais lideranças das instituições.
A relação entre Flamengo e BRB teve início em 2020, quando o banco assumiu o espaço máster da camisa em um contrato de três anos, com valor mínimo garantido de R$ 32 milhões anuais. Em 2023, o vínculo foi renovado por mais seis meses, por cerca de R$ 22,5 milhões. No ano seguinte, o Conselho Deliberativo aprovou uma ampliação do acordo, que passou a contemplar a omoplata do uniforme. O compromisso atual vai até abril de 2026, com pagamento anual de R$ 25 milhões.
Além do patrocínio direto, há também um contrato envolvendo o Banco Nação, instituição ligada ao clube. Antes, o BRB pagava R$ 0,30 por cliente cadastrado. Com a renovação, ficou estabelecido um mínimo de R$ 15 milhões por ano. Somados todos os valores, o pacote de patrocínio chega a, no mínimo, R$ 40 milhões anuais.
O Flamengo acompanha o caso com atenção e, apesar do desconforto gerado pela operação, ainda não trabalha com qualquer movimento imediato.
Para o clube, o próximo passo depende do desenrolar das investigações e de como o BRB responderá às acusações que atingiram a presidência do banco.
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