Opinião: ‘CBF e futebol brasileiro pagam caro pelo circo do tribunal’ | OneFootball

Sabe aquele circo antigo, com a lona gasta, o palhaço sem graça, o leão maltratado sem juba e o atirador de facas sem as pontas? Esse é o Tribunal de Justiça Desportiva.

Vez o outra, o velho circo arma o picadeiro em locais em que já foi respeitado, mas ninguém mais aguenta ver a terceira geração de equilibristas com as mesmas coreografias. Os auditores do tribunal são assim, sobrenomes famosos do direito brasileiro que decidem na base do clubismo.

A camisa do clube do coração está embaixo do terno e gravata ou até mesmo na cor das trancinhas de um atacante, como aconteceu em 2009, curiosamente na reta final em que estavam os dois times da disputa atual, além do São Paulo, extremamente prejudicado por decisões do STJD.

O problema é que a CBF e o futebol brasileiro pagam muito caro para o circo ser armado. A entidade busca retomar a credibilidade perdida há décadas e tem uma ótima oportunidade de mexer em um ambiente arcaico que vai na contramão dos bilhões que rondam o esporte atualmente.

A semana de julgamentos e futuras sessões mostraram o quanto o STJD é nocivo e decisivo para impedir que o resultado do campo prevaleça.

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