Jogada10
·10 de agosto de 2025
Pais e filhos nos campos: heranças que marcaram o futebol mundial

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O talento pode ser lapidado nos gramados, mas em muitos casos ele já nasce em casa. No mundo do futebol, não são raros os exemplos de pais e filhos que construíram carreiras profissionais no esporte mais popular do planeta. Alguns superaram a sombra do sobrenome e deixaram seu próprio legado; outros carregaram o peso da comparação com gigantes da bola. Neste Dia dos Pais, o Jogada10 relembra algumas das dinastias mais marcantes do futebol mundial.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, é considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos. Com três Copas do Mundo no currículo (1958, 1962 e 1970), Pelé virou sinônimo de excelência esportiva. Seu filho, Edinho, seguiu um caminho diferente dentro das quatro linhas: foi goleiro, atuando principalmente pelo Santos nos anos 1990 e início dos anos 2000. Encerrou a carreira por causa de problemas com a Justiça. Foi condenado e passou algum tempo preso.
Na Itália, o sobrenome Maldini é sinônimo de classe e fidelidade a um clube. Cesare Maldini, zagueiro e depois técnico, brilhou no Milan nas décadas de 1950 e 60. Já Paolo Maldini levou o legado adiante com brilho próprio. Ídolo rossonero, disputou mais de 900 jogos e conquistou cinco Ligas dos Campeões. Atualmente, a terceira geração da família já começa a trilhar o mesmo caminho com o promissor Daniel.
No Brasil, uma das famílias mais tradicionais do futebol é a da Guia. Domingos da Guia foi um dos maiores zagueiros da história do país, com passagem marcante pela Seleção Brasileira e pelo Flamengo. Seu filho, Ademir da Guia, brilhou com a camisa do Palmeiras entre os anos 60 e 70, sendo até hoje considerado o maior ídolo da história do clube. Conhecido como “Divino”, Ademir levou o talento do pai para o meio-campo, com técnica refinada e liderança.
Campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994, Mazinho teve uma carreira vitoriosa como volante. Seus filhos, Thiago Alcântara e Rafinha, também se tornaram jogadores de alto nível. Ambos foram formados no Barcelona: Thiago, porém, optou por defender a seleção espanhola, e Rafinha jogou pela seleção brasileira. Duas trajetórias distintas, mas igualmente marcantes.
Zinedine Zidane encantou o mundo com sua técnica refinada e visão de jogo. Campeão mundial com a França em 1998, teve quatro filhos envolvidos com o futebol. Enzo, Luca, Theo e Elyaz Zidane passaram pelas categorias de base do Real Madrid. O destaque, contudo, até agora é Luca, goleiro que chegou ao time principal merengue e hoje joga na Espanha.
Diego Simeone foi símbolo de garra no meio-campo da Argentina e se tornou um dos técnicos mais respeitados do mundo. Seu filho Giovanni herdou a paixão e a intensidade. Atacante, já defendeu a seleção argentina e passou por clubes como Fiorentina, Napoli e atualmente atua na Lazio.
O paraguaio Roberto “Gato” Fernández foi um dos maiores goleiros da história de seu país, com Copa do Mundo no currículo e destaque em clubes como Cerro Porteño e Internacional. Seu filho, Gatito Fernández, também é goleiro e se tornou ídolo no futebol brasileiro, especialmente no Botafogo, onde atua desde 2017. Com defesas decisivas e regularidade, Gatito honra o apelido herdado.
O mundo se lembra do icônico gesto de Bebeto balançando os braços na comemoração de um gol na Copa de 1994, em homenagem ao nascimento do filho. Anos depois, aquele bebê virou jogador: Mattheus Oliveira, meia revelado pelo Flamengo. Com passagens por clubes portugueses e brasileiros, Mattheus busca consolidar seu espaço com um estilo mais cerebral, distante do perfil finalizador do pai.
Romário foi um dos maiores atacantes da história do futebol, campeão mundial em 1994 e dono de mais de mil gols na carreira, segundo suas próprias contas. Seu filho, Romarinho, também virou jogador, atuando como atacante em clubes do Rio de Janeiro e do Nordeste. Os dois, inclusive, chegaram a atuar juntos com a camisa do América, clube de coração do Baixinho. Apesar da genética privilegiada, Romarinho não chegou ao estrelato do pai, mas manteve o sobrenome presente no mundo da bola.
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