Para acabar com a crise, aliados de Casares cobram saída de Belmonte e antecipação das mudanças previstas para o futebol em 2026 | OneFootball

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·17 de outubro de 2025

Para acabar com a crise, aliados de Casares cobram saída de Belmonte e antecipação das mudanças previstas para o futebol em 2026

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Diante da crise instaurada que se recusa a ir embora, com o São Paulo acumulando seis derrotas nos últimos sete jogos e vendo o seu departamento médico acumular contundidos em meio à reta final do Campeonato Brasileiro e se complicando na luta para conquistar uma vaga na próxima Copa Libertadores, a diretoria deve agir antes do previsto.

Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou na manhã desta sexta-feira (17), o presidente Julio Casares vem sendo pressionado internamente para antecipar as mudanças previstas para acontecer no departamento de futebol profissional em 2026. Leia-se a saída de Carlos Belmonte do comando.


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A reportagem já revelou anteriormente que os dirigentes não falam mais a mesma língua há cerca de dois meses, desde que Belmonte foi ofendido por um diretor do clube em mensagem vazada por aplicativo. Apesar do clima de cumplicidade que Casares tentou transmitir em sua entrevista coletiva concedida na terça-feira (14), no CT da Barra Funda, a coisa só se complicou desde então, após o diretor de futebol ter a certeza que não será o indicado para concorrer à sucessão do presidente no final do ano que vem. E ressaltar que seu grupo político é contra o projeto do fundo de investimento e participações (FIP) para as categorias de base em Cotia.

Após a derrota para o Grêmio na quinta-feira (16) e o tom desolado do técnico Hernán Crespo em suas falas após o jogo, claramente incomodado com as agora 13 contusões registradas no elenco, grupos políticos mais alinhados ao ‘casarismo’ cobraram o mandatário para que ocorram as mudanças planejadas para Barra Funda.

Para ‘agradar gregos e troianos’, o plano de Casares é efetivar Rui Costa como o homem-forte do futebol. Aliviaria, assim, a disputa política sobre seu nome para sucedê-lo (Barra Funda sempre teve um peso grande na influência para um presidenciável) e atenderia os anseios da torcida, que exige mais profissionalismo.

O problema para o presidente é que Costa está sendo sondado para retornar ao Grêmio em 2026 e demonstra uma lealdade inesperada (a Casares) com Belmonte. Os ‘casaristas’, contudo, têm planos diferentes.

Conversas no Morumbi acontecem desde a manhã entre a ‘tropa de choque casarista’ sobre como encerrar a crise. E quase todas passam pela saída de Belmonte.

“Precisamos de uma liderança que possa agir com maior eficácia, ter uma postura mais proativa para dar fôlego ao clube e suporte a Crespo”, disse uma das fontes consultadas pelo AMT nesta manhã.

Trocando em miúdos, incomodou à ala de sustentação do presidente as acusações de ‘abandono’ feitas por influenciadores e jornalistas. A ideia dessa base de apoio é ter alguém que seja ‘a cara pública’ do Tricolor, fale com a imprensa aquilo que a torcida quer ouvir, apareça mais em público e reconecte vínculos com o elenco. Um choque de gestão imediato para, quem sabe, estancar a sangria e evitar um caos ainda maior no início da próxima temporada, sem tempo hábil para contratações estratégicas e implantação de uma nova filosofia de trabalho. Salvando, quem sabe, o último no de gestão de Casares.

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