Pardew deixa CSKA Sofia, após ofensas racistas dos torcedores do próprio clube contra seus jogadores | OneFootball

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·01 de junho de 2022

Pardew deixa CSKA Sofia, após ofensas racistas dos torcedores do próprio clube contra seus jogadores

Imagem do artigo:Pardew deixa CSKA Sofia, após ofensas racistas dos torcedores do próprio clube contra seus jogadores

Alan Pardew deixou o cargo de técnico do CSKA Sofia em protesto a ofensas racistas que os seus próprios torcedores fizeram contra os jogadores do clube. Foi o principal motivo que ele deu em um comunicado publicado no site oficial do CSKA, anunciando a sua saída e a do seu assistente técnico, Alex Dyer, um homem negro.

O último trabalho como técnico de Pardew, ex-comandante de Crystal Palace e Newcastle, havia sido no ADO Den Hag, da Holanda, em 2020. No fim daquele mesmo ano, ele se tornou diretor técnico do CSKA Sofia. Ele assumiu o time em 28 de abril, após a demissão de Stoycho Mladenov.


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Não conseguiu se aproximar do Ludogorets, que cultiva a maior hegemonia da Europa, com 11 títulos consecutivos, e duas semanas atrás perdeu do Levski Sofia na Copa da Bulgária. No jogo seguinte, contra o Botev Plovdiv, quatro jogadores do CSKA foram alvo de ofensas racistas e tiveram bananas atiradas contra eles, segundo a Sky Sports e a ESPN.

Houve um movimento inicial de boicote, mas segundo Pardew, os jogadores decidiram entrar em campo “apenas por lealdade” e para proteger o clube. “O pequeno grupo de torcedores racistas que tentaram sabotar este jogo não é o que eu quero liderar e representar. Definitivamente, não é o caminho certo para o CSKA porque um clube assim merece muito mais”, disse, no comunicado.

“Foi um privilégio para mim fazer parte deste clube e servi-lo. Infelizmente, meu tempo aqui acabou. Os eventos antes e depois da partida contra o Botev não foram aceitáveis para mim, para meu assistente Alex Dyer ou para nossos jogadores. A razão pela qual ninguém deu uma entrevista após a reunião foi porque estávamos todos muito indignados com a situação”, completou.

Parede, 60 anos, afirmou que não cortará laços completamente com o CSKA Sofia e manterá uma iniciativa que fornece bolas de futebol e suprimentos gratuitos para as escolas locais, além de incentivar possíveis patrocinadores a entrar em contato com o clube.

“Mais tempo com a bola desde cedo criará melhores jogadores e finalmente ajudará a reviver a grande história do futebol deste país. Não há arrependimento, apenas esperança de um futuro melhor para o CSKA”, encerrou.

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