AVANTE MEU TRICOLOR
·25 de agosto de 2025
PÉ QUENTE! EM ESTREIA DE NOVA CAMISA, SÃO PAULO VENCE ATLÉTICO-MG NO MORUMBI E ENCERRA TABU DE 11 JOGOS

In partnership with
Yahoo sportsAVANTE MEU TRICOLOR
·25 de agosto de 2025
Pablo Maia comemora o seu gol, o primeiro do jogo (Alexandre Schneider/Getty Images)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
No que depender de superstição, a nova camisa do São Paulo, uma homenagem à peça usada pelo ídolo Rogério Ceni na conquista do trimundial de 2005, já garantiu de vez seu espaço nos corações tricolores.
O resultado mantém boas escritas do Tricolor neste Brasileirão sob a batuta de Hernán Crespo e encerra um incômodo jejum.
Com a vitória, o clube chegou a seu oitavo jogo seguido sem perder na competição nacional, com seis vitórias e dois empates. E também acaba com a sequência de 11 partidas seguidas sem vencer o Atlético-MG, incômodo jejum que perdurava desde 2020.
O São Paulo alcança com o resultado os 32 pontos, empatado com Botafogo e Mirassol, mas ocupando a sétima colocação pelos critérios de desempate.
A noite começou insossa no Morumbi, fria, como estava a temperatura na capital paulistana (que horário patético para se ter futebol, aliás). A escalação de Crespo, mantendo os três zagueiros, mas com três volantes no eixo central, teoricamente sem um meia-armador, prejudicou o ritmo. Ainda mais ante um adversário de muita pouca criatividade.
A coisa só começa mudar aos 20 minutos, quando Marcos Antônio tomou as rédeas e assumiu o posto de ser a mente do time são-paulino, melhorando a criação e aumentando o volume de jogo da equipe.
E olha quem nem demorou tanto assim para o resultado aparecer. Aos 22, foi dele, Marcos Antônio, o início da troca de passes que encontrou Pablo Maia na entrada da área para girar em cima da marcação e finalizar para acertar o canto direito de Everson e abrir o placar.
Pronto, o gol era tudo que o São Paulo (e o jogo) precisava, pois o tédio inicial acabou um pouco, com o time tricolor tendo mais domínio das ações em campo e conseguindo imprimir o seu ritmo de jogo com mais volume e intensidade, aparecendo de forma mais constante (e objetiva) no ataque.
Foram duas grandes chances criadas. Uma aos 28, com Bobadilla recebendo passe colocado de Marcos Antônio na área e finalizando para fora. E também aos 35, quando os mineiros erraram em uma saída de bola e Ferreirinha recebeu passe de André Silva para arrancar na velocidade, vencer a marcação e chutar cruzado para a boa defesa do goleiro atleticano.
A coisa estava tão calma e controlada que o momento de maior susto aos tricolores não veio do adversário, mas do próprio time. Aos 42, Marcos Antônio pediu a substituição após sentir o posterior da coxa direita. Segundo a transmissão, foi para não agravar a situação. Prudente, visto que o jogador deve ser convocado para a Seleção Brasileira nesta segunda-feira (25).
Na volta do intervalo, o cenário até se inverteu no início, com o Atlético passando a dominar as ações e imprimir o seu ritmo ante um São Paulo mais acuado, mas sem poder ofensivo objetivo, sem sequer ameaçar Rafael.
Mas logo Crespo tratou de fazer alterações e reassumiu principalmente o controle do meio-campo, aperfeiçoando a sua compactação defensiva e conseguindo ditar o ritmo em campo.
Chances foram empilhadas, mas todas foram perdidas. Até que os astros sorriram. E dois nomes bastante criticados pela torcida se uniram para definir a noite são-paulina. Aos 35, Luciano tocou de calcanhar para Cédric avançar pela direita e cruzar na medida para Tapia, de peixinho, marcar e resolver a parada, selando a vitória.
O São Paulo volta a campo agora só no próximo final de semana, às 21h (de Brasília) de domingo (31), para enfrentar o Cruzeiro, no Mineirão, também pelo Brasileirão.