Peixoto: «Se o FC Porto tivesse feito um bom jogo contra o Benfica seria mais fácil para nós» | OneFootball

César Peixoto, treinador do Moreirense, realizou - este sábado - a conferência de imprensa de antevisão ao duelo diante do FC Porto, em jogo a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.

O treinador de 44 anos assumiu que os dragões «são favoritos», mas mostrou-se ambicioso.

César Peixoto em discurso direto

O que o Moreirense precisa de fazer diferente por comparação com o jogo da Taça da Liga para travar o FC Porto: «Acabámos por fazer um bom jogo na Taça da Liga contra o FC Porto apesar de termos perdido esse encontro. Faltou-nos ter capacidade de ter qualidade na posse de bola. O FC Porto é favorito, mas vamos procurar ter mais bola neste jogo em casa. Temos de nos agarrar às nossas capacidades e pensar e por que não? Por que não podemos disputar o jogo e tentar passar a eliminatória?»

Sobre as duas derrotas seguidas do FC Porto: «Não acredito que o FC Porto vá procurar dar algo mais por ter perdido, é uma casa que conheço muito bem e onde se dá sempre muito mais. Vão tentar ter uma reação forte, vão vir focados, fortes, a tentar dar uma imagem diferente, e temos de estar preparados para um jogo com um grau de dificuldade máxima. Sabemos da nossa ideia de jogo, do que precisamos de fazer para ser competitivos. Temos sido competitivos em casa, por isso vamos tentar potenciar esse fator. O FC Porto vai tentar reagir ao jogo com o Benfica, se calhar se tivessem feito um bom jogo seria mais fácil para nós. Queremos ferir o FC Porto.»

Moreirense ainda não perdeu esta época: «Em casa temos sido muito fortes, onde passamos mais horas do que com a família. Sentimo-nos confortáveis com os nossos adeptos, queremos beneficiar desse fator sabendo que o FC Porto é sempre uma equipa difícil de defrontar. Vamos montar uma estratégia para competir pela eliminatória, vamos ver o que vai acontecer.»

Possíveis mexidas na equipa: «Confio muito em todos, tenho-o provado porque à 11.ª jornada já jogaram todos e quase todos de início. É uma questão de oportunidades, do momento. Tentamos sempre montar o melhor onze para o jogo e para o adversário, mas também temos vencido jogos com os homens que saem do banco. A equipa tem tido sucesso pelo seu todo. Ainda a última vitória foi a partir do banco que demos a volta ao resultado. O importante é que todos sabem o que fazer, temos um grupo forte e unido que conhece bem a nossa ideia.»