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·27 de novembro de 2024
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Depois de três derrotas consecutivas, enfim, o alívio. O Benfica ficou duas vezes atrás do placar contra o Monaco, mas aproveitou uma expulsão para arrancar a virada na reta final e vencer fora de casa por 3 a 2.
A vitória devolveu o Benfica para a zona de classificação na Liga dos Campeões. Com sete pontos, os Encarnados subiram para 14°. Já o Monaco perdeu a sua invencibilidade na competição e caiu para oitavo, ainda com 11.
O duelo começou equilibrado e animado em Mônaco. Os donos da casa tiveram a posse e oportunidades para chegar com perigo, mas foi o Benfica quem assustou primeiro com um arremate de fora da área.
O Monaco precisou do primeiro alerta para conseguir traduzir o maior volume ofensivo em chances e, logo na primeira, achou o caminho do gol. Aos 13, Vanderson arrancou pela direita e arriscou para boa defesa de Trubin. Porém, no rebote, Golovin rolou para Ben Seghir mandar nas redes.
Mesmo com a vantagem, os donos da casa continuaram controlando a partida, mas sem voltar a ameaçar a meta adversária. O Benfica reagiu apenas na reta final do primeiro tempo e iniciou um bombardeio contra a defesa mandante.
Na melhor oportunidade, Di Maria recebeu um presente da zaga do Monaco, ficou cara a cara com o goleiro e perdeu a grande chance portuguesa do primeiro tempo. Além da chance desperdiçada, os Encarnados também flertaram com o empate em cabeçada de Otamendi, que tirou tinta do poste.
Nos instantes finais do primeiro tempo, o prejuízo do Benfica quase foi ampliado. Não no marcador, mas numericamente em campo. Amarelado na partida, Carreras parou contragolpe com falta forte, mas o árbitro apontou vantagem e não mostrou o cartão vermelho após o fim da jogada. O lance gerou revolta nos jogadores do Monaco e custou dois cartões amarelos para os donos da casa por reclamação.
O primeiro tempo, que já era animado, ganhou ainda mais empolgação na etapa final. O Monaco voltou disposto a liquidar a partida logo no início e carimbou o poste dos portugueses com Embolo.
O lance que parou na trave custou caro aos donos da casa, que voltaram a cometer um erro na defesa e cederam o empate. Aos três minutos, Caio Henrique recuou fraco e Majecki errou na saída da meta. O resultado da lambança deixou Pavlidis tranquilo para empurrar a bola na meta vazia.
Após o empate, os dois times subiram ainda mais a voltagem da partida. Em resposta ao empate luso, o Monaco voltou a balançar as redes com um golaço de Akliouche, mas o lance acabou invalidado por impedimento. Alexander Bah também repetiu o filme com o Benfica e mandou nas redes, mas teve a comemoração interrompida pelo VAR.
O empate lá e cá também deixou a partida mais disputada fisicamente e acabou complicando a vida dos donos da casa. Aos 13, Singo cometeu falta dura no meio-campo e recebeu o segundo amarelo. O primeiro havia sido na confusão da etapa inicial, envolvendo o pedido de expulsão de Carreras.
Com um a mais, o Benfica assumiu o protagonismo da partida, empilhou atacantes e passou a esperar por uma oportunidades para decretar a virada, mas não contava com a valentia do Monaco.
Mesmo em desvantagem numérica, os donos da casa encaixaram uma saída letal e retomaram a vantagem no marcador com Magassa.
O cenário adverso diminuiu a intensidade do Benfica, que precisou recomeçar sua caçada em busca da vitória. Contra uma defesa compactada e sem ceder espaços, os Encarnados empilharam bolas na área e contaram com a qualidade de Di Maria para buscar uma reação no apagar das luzes.
Aos 39, o atacante argentino descolou cruzamento açucarado e Arthur Cabral brigou com a marcação para desviar nas redes. Embalado pela igualdade, o time português repetiu o caminho e buscou a virada. Aos 43, Di Maria novamente cruzou com capricho e, desta vez, Amdouni apareceu para assinar a vitória dos Encarnados.