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·21 de novembro de 2025

Portugal vence Suíça e está nas meias-finais do Mundial Sub-17

Imagem do artigo:Portugal vence Suíça e está nas meias-finais do Mundial Sub-17

Portugal venceu a Suíça e está nas meias-finais do Mundial sub-17, a apenas dois jogos da final de 27 de novembro.

A Turma das Quinas triunfa por 2-0, graças aos golos de Mateus Mide e José Neto.


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A seleção aguarda agora o vencedor de Marrocos–Brasil.

Pelo que mostrou hoje, qualidade — e coragem — não faltarão para tentar completar o caminho.

Portugal entrou decidido a mostrar que estava ali para mandar, mas a verdade é que a Suíça ainda ensaiou, nos primeiros minutos, uma réplica tímida, suficiente apenas para lembrar que, em fases a eliminar, ninguém cai sem tentar. Depois disso, a tarde no Qatar pertenceu por completo aos jovens das quinas.

O arranque explicou pouco: a primeira grande ocasião foi lusa, num remate cruzado de José Neto logo aos dois minutos, mas o jogo teve um equilíbrio inicial que durou… até Portugal acelerar. Bastou a equipa ganhar metros, juntar linhas e impor a sua circulação para o desequilíbrio aparecer com naturalidade.

Aos 41 minutos, chegou a recompensa. Banjaqui lançou Anísio Cabral em profundidade; o avançado matou no peito e serviu Mateus Mide, que vinha embalado e rematou de primeira, de pé esquerdo, para o 1-0. Um golo nascido da insistência, da qualidade individual e de uma maturidade que vai sendo rara para a idade.

Ao intervalo, o resultado era curto para o que Portugal produzira. Mas a história não mudou no regresso ao relvado. A equipa de Bino Maçães voltou a entrar melhor, voltou a instalar-se no meio-campo suíço e voltou a encontrar o golo com a naturalidade de quem tem o plano de jogo bem desenhado.

Aos 53', José Neto coroou a exibição com um momento de classe: já tinha avisado na primeira parte, mas desta vez acertou em cheio. Recebeu à entrada da área, pelo lado esquerdo, e disparou um míssil imparável. Um golo precioso, não só pelo talento, mas pelo timing — abriu caminho a um segundo tempo mais sereno.

A Suíça tentou reagir, mas ficou presa entre o medo de arriscar e a incapacidade de construir com clareza. A melhor ocasião apareceu apenas aos 80’, num remate que obrigou Romário Cunha à defesa da tarde. Portugal respondeu sempre com lucidez: controlou ritmos, mexeu bem a bola, baixou as faíscas quando era preciso e acelerou quando via espaço.

Bino Maçães mexeu na equipa com critério, deu minutos a quem podia ajudar a fechar o encontro e, a partir dos 85’, restou apenas gerir. Os suíços perderam intensidade, Portugal ganhou segurança — e os sete minutos de compensação foram pouco mais do que formalidade.

Terminado o jogo, fica a sensação de que esta geração sabe exatamente o que faz. Há talento, claro, mas há sobretudo um sentido de equipa que se nota em cada movimento, em cada pressão coordenada, em cada transição que nasce com naturalidade.

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Foto de destaque: Reprodução/X

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