Jogada10
·06 de outubro de 2025
Postos do Corinthians são de suspeitos de conexão com o PCC, cita inquérito

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·06 de outubro de 2025
O Corinthians tomou conhecimento de uma nova conexão indireta com o Primeiro Comando da Capital (PCC), recentemente. Afinal, três postos oficiais de gasolina licenciados pelo clube estão situados em endereços que estão na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) como suspeitos.
Isso porque estão em locais que pertencem a três pessoas investigadas na Operação Carbono Oculto, que teve início em agosto e até o momento é vista como o maior inquérito contra o grupo criminoso.
O Timão não tem participação direta na gestão destes estabelecimentos. Na verdade, a operação é feita por uma empresa que tem a licença com a função de mediar o contrato com empresários, que são proprietários de postos de gasolina. Especificamente a ação visa para conectarem a marca do clube.
A assinatura do vínculo para licenciamento ocorreu em abril de 2021 no decorrer da administração do ex-presidente Duilio Monteiro Alves. O antigo dirigente se manifestou e indicou desconhecer as irregularidades nos postos.
O Corinthians indicou que acompanha o inquérito e tomará decisões jurídicas a respeito dos contratos, se houver necessidade. Um exemplo é que no contrato de licenciamento contém cláusula de ressarcimento ao clube por danos à imagem, caso ocorram irregularidade.
Inclusive, os alvos da operação citados que possuem conexão com o PCC são Pedro Furtado, Himad Mourad e Luiz Ernesto Franco. Os estabelecimentos funcionam na Zona Leste de São Paulo, nos seguintes endereços e razões sociais:
A propósito, as empresas dos três suspeitos das investigações sofrem acusações de práticas ilícitas como lavagem de dinheiro e fraude tributária. Além disso, inquérito com atuação mais ampla descobriu que pelo menos 251 postos de gasolina, nos mais diversos estados, têm sociedade comercial com pessoas que são alvos das investigações.
Entre eles, a maior parte desses estabelecimentos – 233 – fica em São Paulo. Os postos, aliás, atuam sob diferentes bandeiras, até mesmo “branca”. No caso, sem uma ligação formal com grandes distribuidoras.
A operação teve a mobilização de diversas instituições como Ministério Público de São Paulo, Receita Federal, polícias (civil, federal, estadual) e outros órgãos.