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OneFootball·31 de março de 2022
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OneFootball·31 de março de 2022
Eram três seleções na luta por duas vagas diretas ao Mundial do Catar.
E deu a “lógica”, já que Estados Unidos e México estavam em situações confortáveis para a 14ª e última rodada das Eliminatórias da Concacaf.
A Costa Rica ficou, de fato, com a quarta colocação. Apesar de ter feito a sua parte nesta quarta-feira (30).
E terá a Nova Zelândia pela frente para buscar a vaga na repescagem.
A Costa Rica de Navas precisava de uma goleada histórica para ir direto à Copa. Que não veio.
Ciente da missão praticamente impossível, o técnico Luis Fernando Suarez preservou oito dos nove pendurados na escalação inicial – já pensando na repescagem.
E mesmo assim, a seleção costarriquenha derrotou um rival que teve mais a bola. Mas não foi objetivo.
Aproveitando melhor as chances, a seleção da casa marcou com Vargas e Contreras.
Deixando boa impressão e mantendo a sequência histórica e invicta contra os EUA em casa.
A arrancada de seis vitórias e um empate na reta final garantiu a manutenção do sonho.
Os Yankees se recuperaram do vexame em 2018, quando não se garantiram no Mundial da Rússia – encerrando uma sequência de sete participações consecutivas.
Vão para a 11ª Copa. E com uma talentosa geração – a melhor da história.
O melhor desempenho em Mundiais veio logo na primeira, quando ficaram com o terceiro lugar em 1930.
Em 2002, o sonho parou nas quartas de final. Fizeram campanha ruim em 2006, mas foram as oitavas nas duas Copas seguintes.
Já Los Ticos precisão passar pela já citada Nova Zelândia para ir ao Catar.
A Costa Rica esteve nos dois últimos Mundiais e soma cinco Copas disputadas desde a primeira, em 1990 – em que foi às oitavas.
A grande campanha veio no Brasil, em 2014. Liderou o Grupo que tinha Uruguai e as eliminadas Itália e Inglaterra.
E só parou nas quartas de final, quando acabou superada pela Holanda.
A classificação era questão de tempo. E foi assegurada já no primeiro tempo. Graças aos gols de Antuna e Raúl Jiménez.
A El Tri confirmou presença no oitavo Mundial consecutivo – série iniciada nos EUA em 1994. São 16 presenças no total – vai para a 17ª.
A grande meta será superar as oitavas de final, já que foi a fase alcançada em todas as Copas desde a citada edição.
As melhores campanhas foram quando sediou o torneio: em 1970 e, depois, 86.
Alcançou as quartas de final em ambos os anos.
A seleção panamenha dependia apenas de si para ter chance pelo menos de se garantir na repescagem ao término da 11ª rodada.
Mas tropeçou contra Honduras e, depois, foi eliminada ao ser goleada pelos EUA.
A despedida foi contra o já classificado Canadá. E deixou boa impressão.
Criou mais desde o início e derrotou a campeã das Eliminatórias com o gol de Torres aos quatro minutos do segundo tempo.
Foi um jogo para cumprir tabela. E que terminou com vitória dos Reggae Boyz.
Tejeda fez 1 x 0 de pênalti. Mas Bailey, da mesma maneira, e Morrison garantiram a virada antes do intervalo.
A tendência é que a Jamaica chegue mais forte para o próximo ciclo, já que contará desde o início das Eliminatórias com os atletas que nasceram na Inglaterra e passaram a defender a seleção.
Casos de Michail Antonio, Gray e o citado Morrison.
Canadá poderia ter se garantido no Pote 3, mas foi derrotada. Caiu no Pote 4 e garantiu a Tunísia no superior.
Países do mesmo continente não caem no mesmo grupo – desde que não sejam europeus.
Serão no máximo duas seleções europeias (são 13 no total) por chave.
Existe “bloqueio” também dos países que vierem da repescagem.
O Peru, por exemplo, não poderia cair em uma chave com Brasil ou Argentina.
Os jogos serão realizados nos dias 13 e 14 de junho.
Ambos no Catar e definirão dois classificados.
Graças a dois gols de Bale, País de Gales despachou a Áustria e, agora, aguarda o vencedor de Ucrânia x Escócia.
Os dois jogos, incluindo o decisivo, também serão em junho.
Foto de destaque: Hector Vivas/Getty Images