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·15 de outubro de 2024

Preparador físico culpado por racismo em partida do Corinthians não estará presente no jogo do Brasil

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  1. Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão

Integrante da comissão técnica do Peru, o preparador físico Sebastian Avellino Vargas, não enfrentará a Seleção Brasileira em partida que vai ocorrer nesta terça-feira, 15, às 21:45 (horário de Brasília). Isso se deve a um caso em que o profissional foi condenado por um ato de racismo em partida contra o Corinthians na Copa Sul-Americana de 2023. Na ocasião, o Timão estava enfrentando o Universitario na Neo Química Arena, e Sebastian integrava a comissão técnica do adversário.

Vargas foi condenado pelo crime após ter sido flagrado imitando um macaco para a equipe corinthiana. Ele chegou a ser preso em flagrante pelos atos, ficou dez dias preso, mas foi solto para responder o processo em liberdade. A condenação veio em dezembro, entretanto, a pena foi revertida a um pagamento de dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.824,00 para uma instituição social. O código penal permite a artimanha pelo tempo de cadeia e o fato de determinados detentos serem réus primários, como no caso de Sebastian.


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Foto: Reprodução / Meu Timão

No entanto, de acordo com as leis brasileiras, em casos de atitudes racistas em estádios de futebol, a punição prevista para o réu, é a proibição de participar de eventos esportivos em um período de três anos. Apesar disso, essa pena não foi incluída a Vargas pelo juiz do caso, Antonio Maria Patiño Zorz, que entendeu se tratar do local trabalhista do preparador físico, por isso decidiu não aplicar uma punição mais drástica.

Em julho do ano passado, após sua detenção, Sebastian negou os atos, mas sua versão não se comprovou com as imagens feitas pela Fiel Torcida e também pelas câmeras de segurança da Casa do Povo. Ele tentou justificar a atitude dizendo que se tratava de uma reação a atos selvagens que os torcedores corinthianos poderiam estar cometendo, dizendo que foram proferidos atos xenofóbicos contra a comissão técnica e atletas do Universitario.

Pelos gestos racistas, Sebastian foi proibido pela Conmebol de atuar em nenhuma partida das competições promovidas pela entidade em um período de dez jogos. Depois da eliminação do Universitario para o clube do Parque São Jorge, ele ficou um tempo sem participar de nenhum outro time, até assumir a Seleção Peruana.

Na Copa América de 2024, ele foi membro ativo da delegação que participou dos três duelos passados pelo Peru. Ademais, Vargas esteve presente em mais quatro amistosos, e estaria junto com a equipe para enfrentar a Seleção Brasileira, caso não tivesse desistido da viagem. Segundo o seu advogado, Carlos Alberto Pires Mendes, o preparador físico não quer que o imbróglio em relação ao caso de racismo, interfira no desempenho dos jogadores peruanos.

A Conmebol não informou se Sebastian Avellino Vargas já cumpriu a suspensão prevista, ou se o preparador conseguiu alguma mudança por algum recurso pedido. Vale lembrar que casos de racismo vem sendo frequentes em estádios nos torneios organizados pela principal entidade de futebol da América do Sul, e assim como nessa situação, são aplicadas apenas punições brandas.

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