
Gazeta Esportiva.com
·10 de setembro de 2025
Presidente da CBF detona tratamento recebido pela Seleção na Bolívia: “Verdadeira várzea”

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·10 de setembro de 2025
O presidente da CBF, Samir Xaud, detonou o tratamento recebido pela Seleção Brasileira nesta terça-feira, em El Alto, a mais de quatro mil metros de altitude, pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.
Brigando por uma vaga na repescagem mundial para a Copa, a Bolívia tratou a partida contra o Brasil como uma verdadeira decisão e, por isso, criou um clima bastante hostil a fim de intimidar o adversário, como se não bastasse atuar a mais de quatro mil metros acima do nível do mar para minar o fôlego dos adversários.
Os gandulas acabaram tirando todas as bolas que deveriam ficar guardadas à beira do campo justamente para não atrasar a reposição em cobranças laterais. Eles também chegaram a atirar bolas dentro do gramado para atrapalhar jogadas de perigo do Brasil.
Nos bastidores, a falta de policiamento também incomodou a alta cúpula da CBF, que considera não ter recebido um acompanhamento adequado no duelo em El Alto.
“Tristeza o que ocorreu hoje aqui, viemos pra jogar futebol e o que nós vimos desde nossa chegada foi um antijogo. Mesmo com a altitude, jogamos contra a abritragem, contra a polícia, contra os gandulas tirando as bolas de campo, atirando bolas em campo, uma verdadeira várzea. Não é o que esperamos para o futebol mundial, nem para o futebol sul-americano”, disse Samir Xaud em entrevista ao SporTV.
O polêmico pênalti marcado pelo árbitro Cristian Garay após revisão do VAR também não foi muito bem digerido pelo presidente da CBF.
“Jogando em uma altitude de mais de quatro mil metros, fica difícil jogar futebol, ainda mais contra 14 homens dentro de campo [11 da Bolívia e três da arbitragem]. Espero que a Conmebol tome providencias, porque temos tudo gravado”, prosseguiu.
“Polícia truculenta com toda a equipe, comissão técnica. Recebemos no Brasil todas as seleções muito bem, abraçamos as seleções, colocamos tudo à disposição deles, e quando vamos jogar fora do Brasil, principalmente aqui, chega a ser até absurdo a recepção que temos aqui. Fica minha indignação e espero que a Conmebol tome providências. Vamos formalizar tudo”, concluiu.