Portal dos Dragões
·23 de dezembro de 2025
Presidente do Famalicão ataca arbitragem escandalosa no Estádio da Luz: “Replica do ciclone dos Açores”

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·23 de dezembro de 2025

Miguel Ribeiro entrou na sala de imprensa do Estádio da Luz visivelmente descontente com a derrota frente ao Benfica (0-1), atribuindo o desfecho ao desempenho da arbitragem liderada por André Narciso.
“Entendo o que vivemos aqui hoje chama-se… é um caso para ser estudado pelo ITMA. Porque assistimos claramente a uma réplica do ciclone dos Açores. E lamento que um clube que está a crescer, com jogadores jovens, com muita qualidade, como demonstraram hoje, com um treinador também que propõe e tem uma proposta de jogo com muita qualidade, que seja de alguma forma vítima em Lisboa de uma réplica do ciclone dos Açores. Estamos longe, mas isto será seguramente algo para ser estudado hoje pelo ITMA, porque não encontro outra instituição que consiga fazê-lo, quando estamos a falar de réplicas do ciclone”, disse o dirigente, fazendo alusão à grande penalidade a favor dos encarnados na primeira parte.
Aos 29 minutos, Sudakov cobrou um livre lateral para dentro da área minhota. O defesa-central Justin de Haas afastou com a cabeça, mas a bola acabou por tocar no braço e atingir Otamendi, que ficou estendido no relvado. Inicialmente, o árbitro André Narciso mandou seguir, porém a revisão do VAR levou-o a assinalar penálti, sob fortes protestos da equipa orientada por Hugo Oliveira.
Pavlidis converteu o penalti aos 34′ e garantiu os três pontos para o Benfica, que, à condição, alcançou o Sporting no segundo lugar da classificação, com 35 pontos, a oito pontos do Benfica.
A referência de Miguel Ribeiro ao “Ciclone dos Açores” remete para o polémico encontro da Taça de Portugal entre o Santa Clara e o Sporting, arbitrado por João Pinheiro, que assinalou um penálti muito contestado. Nos descontos, o VAR alertou o árbitro para um lance envolvendo Morten Hjulmand na área; o Sporting acabou por empatar (2-2) já em compensação e venceu no prolongamento (3-2).
O episódio provocou reacções do Benfica e do FC Porto, que apelaram a Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, para tomar posições de responsabilidade.









































