Presidente do Flamengo, Landim planeja estádio para 80 mil pessoas e quer comprar terreno até dezembro

Mercado do Futebol

·30 de abril de 2024

Presidente do Flamengo, Landim planeja estádio para 80 mil pessoas e quer comprar terreno até dezembro

O projeto para a construção de um estádio do Flamengo segue de pé e, para o presidente, a ideia é comprar o terreno até dezembro deste ano. O clube decidiu que, mesmo com outras alternativas, a área do Gasômetro é a ideal. Além disso, de acordo com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, ele tem uma uma carta na manga para pagar menos pela compra do terreno.

Em entrevista ao ge, o presidente do Rubro-Negro contou detalhes do plano para o estádio próprio. A ideia é ter espaço para 80 mil pessoas e, para isso, clube apostaria numa construção vertical por conta da área reduzida do terreno.

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Segundo o mandatário do Fla, já há um anteprojeto do estádio nestes moldes e, inclusive, incluiria espaços externos para quem não pudesse comprar ingressos.

“É sim (possível colocar um estádio de 80 mil pessoas numa área de 87 mil m²). A gente já fez um anteprojeto de colocação desse estádio. Ainda daria a chance de a gente fazer uma grande praça na frente. Em volta dessa praça, a gente poderia colocar uma série de restaurantes, pontos e tal. Nessa praça, inclusive, poderíamos colocar telões para quem não tiver condição de ir aos grandes jogos ou para quem não conseguir ingresso”, afirma Landim.

Ainda segundo o presidente, a construção do novo estádio se assemelharia ao Santiago Bernabéu e ao Signal Iduna Park e seria completamente diferente do Maracanã.

“Quando você usa o Maracanã, ele tem um desenho mais antigo, um desenho aberto. É parecido com os estádios antigos, nos quais você tinha ainda uma pista em volta. E a ideia é que seja um estádio bem mais encaixado. Um exemplo é o do Real Madrid, um estádio bem mais vertical”, destaca o presidente.

Rodolfo Landim ainda destaca que está otimista para a compra do terreno e a construção do estádio. No entanto, ressalta que também depende da negociação com a Caixa, que administra o fundo de investimentos que adquiriu o terreno do Gasômetro.

“Eu acredito que sim, não vejo por que a gente não tem condição de poder fazer isso até lá. Isso não é só o Flamengo, né? Envolve o detentor do terreno, você convencer esse detentor desse terreno que hoje pertence a um fundo que é gerido pela Caixa Econômica Federal de que isso é um bom negócio para eles. Então isso vai depender de tratativas e da vontade de terceiros, mas o que a gente quer mostrar é que tudo isso faz todo sentido”, concluiu.