Presidente Guerra faz nota fortíssima e expõe questões financeiras e até propostas recebidas pelo Grêmio
Em carta aberta ao torcedor, o presidente Guerra se posicionou dizendo que, em 2022, a dívida era menor, mas com poucos ativos (jogadores). Em 2025, na realidade inflacionada pelas SAF’S e Bets, a dívida é maior, mas com jogadores melhores.
Também explicou que sua gestão aumentou em R$ 220 milhões a dívida gremista. Porém, R$ 63 milhões dessa dívida foram do empréstimo feito pelo Marcelo Marques. E o Grêmio vai pagar R$ 1 milhão por ano pra ele. Sim, pagará em 63 anos essa conta. É o tipo de ajuda que não se pode recusar.
Mesmo reconhecendo os mais de R$ 120 milhões a pagar para outros clubes, se defendeu explicando que o elenco atual foi qualificado e, também por isso, tem recebido propostas. Confirmou propostas de 15 milhões de euros pelo Mec, 5 de euros pelo Gustavo Martins, 6 de euros pelo Cristaldo, 8 de euros pelo Alysson e 7 de dólares pelo Wagner Leonardo. Todas essas propostas recusadas pensando em ter um ciclo vitorioso.
Guerra reconhece que a fotografia não é a que gostaria, mas o filme é melhor. Se a questão for financeira, basta vender alguns atletas e pagar as contas. E ainda assim pensa que deixaria um time melhor do que pegou.
Dos 57 mil sócios saindo da Série B, hoje, são 103 mil em dia. E o faturamento dobrou em relação o que era recebido anteriormente.
Guerra pede que os torcedores observem quem são os fornecedores da informação. E afirma que a democratização da informação trouxe personagens sem valores, sem ética e que só pensam no seu bolso. Chegou a chamar de “cornetinha recalcado”, “filhos de chocadeiras” e “irmãos metralhas” quem faz isso.
Por fim, termina a nota dizendo que deixará o Grêmio melhor do que pegou.