Primeira missão de Pedro Martins no Vasco foi um fracasso no Cruzeiro: contratar um treinador | OneFootball

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·29 de abril de 2024

Primeira missão de Pedro Martins no Vasco foi um fracasso no Cruzeiro: contratar um treinador

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Pedro Martins, ex-Cruzeiro, já está no Rio de Janeiro e será oficializado em breve como novo diretor de futebol do Vasco. O dirigente, inclusive, já fez as primeiras reuniões presenciais para definir o planejamento de futebol do Cruz-Maltino.

Inicialmente, a ideia de Pedro Martins era chegar ao Rio com mais calma para se adaptar ao estilo da equipe carioca antes da abertura da próxima janela de transferências, em julho. No entanto, a demissão de Ramón Díaz após a goleada para o Criciúma em São Januário mudou tudo.


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Agora, a primeira missão do novo “homem do futebol” do Vasco será encontrar um novo comandante com urgência. Afinal, além do Campeonato Brasileiro, o Vasco ainda está na Copa do Brasil e, inclusive, já enfrenta o Fortaleza pelo primeiro jogo da terceira fase da competição na próxima quarta (01).

No entanto, essa missão, se seguir o que aconteceu em seu ex-clube, tende a ser complicada para Pedro Martins. No Cruzeiro, o insucesso na escolha de treinadores foi um dos principais motivos de crítica do departamento de futebol celeste.

Sequência de insucessos

No total, desde a transformação do Cruzeiro em SAF e da atual gestão, seis treinadores passaram pelo clube: Paulo Pezzolado, Pepa, Zé Ricardo, Fernando Seabra/Paulo Autuori, Nicolás Larcamón e Fernando Seabra novamente.

Desses, inegavelmente o que mais teve sucesso foi Paulo Pezzolano. Foi sob seu comando que a Raposa retornou à Série A do Brasileirão após três anos na segunda divisão. No entanto, após a sua saída já conturbada, o clube celeste não teve mais sucesso.

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Foto: Staff Images / Cruzeiro

Pezzolano deixou a Raposa no final do Campeonato Mineiro para dar lugar a Pepa, que teve um início de trabalho animador. No entanto, mesmo com a equipe atuando bem e fazendo frente a times muito mais qualificados e com mais poderio de investimento, os resultados começaram a pesar. No total, Pepa ficou à frente do clube celeste em 25 partidas. Foram sete vitórias, oito empates e 10 derrotas. O aproveitamento do treinador foi de 38%.

Após a demissão do português, Pedro Martins e o departamento de futebol da Raposa apostaram em Zé Ricardo, que durou apenas dois meses. Em dez jogos pelo Cruzeiro, ele teve 36,66% de aproveitamento. Foram três vitórias, cinco derrotas e dois empates.

Quando deixou o Cruzeiro, Zé Ricardo deixou a Raposa em 17º colocado no Campeonato Brasileiro e a aposta para salvar o time de mais um rebaixamento foi caseira. A diretoria resolveu apostar em Fernando Seabra e Paulo Autuori para formarem a comissão técnica interina nos seis jogos restantes. A dupla conseguiu duas vitórias e quatro empates e conseguiu livrar o Cruzeiro do rebaixamento e classificar os mineiros para a Copa Sul-Americana.

Chegada de Larcamón e incoerência

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Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Com o término do ano, o Cruzeiro optou por não manter Fernando Seabra como técnico e foi ao mercado em busca de um novo comandante. Quem chegou foi o argentino Nicolás Larcamón, que treinava o León, do México, e por lá foi campeão da Concachampions.

No entanto, foi mais um que durou apenas até o final do Campeonato Mineiro e foi demitido após a derrota na final para o rival Atlético. Mesmo com um aproveitamento longe de ser ruim, a Raposa optou por ir atrás de outro nome e rapidamente trouxe de volta Fernando Seabra para o cargo, que estava no sub-23 do Red Bull Bragantino.

A incoerência na escolha, no entanto, falou alto. Questionado em coletiva o motivo de não ter apostado em Seabra antes, quando ele já estava no clube, Pedro Martins afirmou que já tinha o pensamento de tornar Seabra o treinador cruzeirense. No entanto, entendia que ele precisava de um pouco mais de rodagem.

Pouco mais de três meses após sua saída do clube para comandar o sub-23 do Red Bull Bragantino e ainda com pouca rodagem, Fernando Seabra então retornou ao Cruzeiro para ter o primeiro trabalho à frente de um time principal da sua carreira.

No Vasco

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No Vasco, Pedro Martins precisará fazer algo que ele não conseguiu no Cruzeiro: trocar o pneu do carro em movimento e fazer o veículo funcionar. Se na Raposa ele não conseguiu ser assertivo com os treinadores, no Cruz-Maltino ele precisará.

Caminhando para a quinta rodada do Campeonato Brasileiro e em meio as disputas da Copa do Brasil, a missão de Pedro Martins será ser rápido e certeiro para encontrar um comandante que chegue ao Vasco e consiga fazer o time render quase que de imediato.

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