Trivela
·07 de novembro de 2020
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·07 de novembro de 2020
Navas; Kehrer, Marquinhos, Diallo e Kurzawa; Herrera, Paredes e Gueye; Florenzi, Kean e Di María. É incrível como um clube rico como o PSG tem se acostumado nos últimos tempos a ir a campo com escalações frágeis como esta. Porém, não havia alternativas. Desfigurado por sete desfalques por lesão, incluindo Mbappé, Neymar e Verratti, a equipe parisiense tinha um desafio duro contra o Rennes, terceiro colocado da Ligue 1, mas aproveitou os erros do adversário, que vive má fase, e construiu uma tranquila vitória por 3 a 0, com Di María sendo o grande destaque.
O argentino fazia sua primeira partida na Ligue 1 desde o fim de setembro. Punido por uma cusparada em Álvaro, no famoso clássico das cinco expulsões contra o Marseille na terceira rodada do Francês, Di María teve que cumprir quatro jogos de suspensão e voltou apenas neste sábado (7). Com as ausências de Mbappé e Neymar, foi o líder técnico do PSG e não decepcionou.
Aos 11 minutos, aproveitando um dos vários erros do Rennes na partida, Di María pressionou e tomou a bola após um passe ruim do goleiro Alfred Gomis para Léa Siliki. Kean pegou a sobra, avançou em direção ao gol e bateu cruzado, contando com desvio no meio do caminho para fazer 1 a 0.
Di María quase ampliou quatro minutos mais tarde, após receber lançamento de Florenzi, dominar e acertar um sem pulo de pura plasticidade, acertando a trave direita. Aos 21, o argentino não errou. Contra uma exposta defesa rennais, Paredes passou para Herrera, que mandou para o camisa 11. Na área, Di María encobriu Gomis para marcar um bonito gol e fazer 2 a 0.
O PSG, que já veio para o jogo com vários desfalques por lesão, ainda perdeu mais dois jogadores por contusão só no primeiro tempo: Gueye e Kehrer deram lugar a Rafinha e Bakker.
Mesmo com tantos problemas na equipe parisiense, o Rennes, que teve o desfalque de seu principal talento, Eduardo Camavinga, não conseguiu encontrar seu melhor futebol. A principal oportunidade de diminuir o placar viria apenas no último minuto de jogo, em cabeçada de Damien da Silva defendida por Navas após cobrança de escanteio.
O PSG, por sua vez, deixou sua marca também no segundo tempo. Novamente se aproveitando de vacilo da defesa do Rennes, que desta vez ficou paralisada no campo de defesa pedindo uma falta de Marquinhos, o Paris fechou o placar em 3 a 0 com um chute rasteiro de fora da área de Di María, acertando o canto direito de Gomis.
Com o triunfo, o PSG chegou a 24 pontos, na liderança da Ligue 1, com cinco pontos e um jogo a mais que o Lille, segundo colocado. Depois de começar a temporada na liga com duas derrotas, os parisienses somam agora oito vitórias consecutivas. Já o Rennes precisa de um chacoalhão interno para reagir.
Depois de temporadas seguidas de bom futebol e um bom início de campeonato, liderando a competição após quatro rodadas, a equipe rennais tem agora duas derrotas e dois empates nos últimos cinco jogos do Francês. Somando isso ao desempenho decepcionante na Champions League, em que soma duas derrotas e um empate em três jogos, Julien Stéphan está agora sob pressão para devolver o Rennes ao bom caminho.