MundoBola Flamengo
·11 de julho de 2025
PVC acredita que situação de Pedro pode ser a mesma de Mbappé no PSG

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·11 de julho de 2025
A notícia de que Pedro estaria fora do jogo entre Flamengo e São Paulo por uma "avaliação técnica" caiu como uma bomba nos bastidores do Rubro-Negro. Para o torcedor, a ausência do artilheiro é sempre um motivo de preocupação.
Para o jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC) a situação vai além e serve como um gancho para uma reflexão profunda sobre o futuro do jogador e do próprio clube, traçando um paralelo com a recente transformação do Paris Saint-Germain após a saída de Kylian Mbappé.
Em sua análise, PVC deixa claro que, à primeira vista, não abriria mão de um jogador do calibre de Pedro, especialmente pela sua importância no longo e disputado Campeonato Brasileiro.
No entanto, o colunista aponta para um horizonte maior, criticando o clichê de que o futebol europeu é "outro esporte" e defendendo que as experiências contra adversários do Velho Continente devem gerar questionamentos e, principalmente, respostas para a evolução do futebol praticado aqui.
É nesse ponto que a analogia com o craque francês ganha força. PVC sugere que Pedro pode e deve buscar um novo patamar de intensidade em sua carreira. O exemplo para essa transformação viria justamente do PSG e da filosofia implantada pelo técnico Luis Enrique.
O jornalista recorda um diálogo vazado em que o treinador espanhol cobra Mbappé, afirmando que um verdadeiro líder precisa correr e se sacrificar pelos companheiros.
Foto: Reprodução
A mudança mais drástica, contudo, veio após a transferência do atacante para o Real Madrid. Luis Enrique foi categórico ao afirmar que o projeto anterior do PSG era Mbappé, e que, por isso, os outros jogadores corriam para ele.
Com sua partida, o projeto passou a ser a equipe. "Seremos mais fortes sem ele", declarou o técnico, com uma convicção que o tempo provou ser certeira. O PSG se tornou um time mais coeso, mais solidário, onde os onze em campo trabalham uns pelos outros.
A análise de PVC conecta essa revolução tática e filosófica diretamente ao momento do Flamengo sob o comando de Filipe Luís. A ausência de Pedro por uma decisão técnica pode ser um sinal de que o treinador busca implementar exatamente essa mentalidade: a de que nenhum jogador é maior do que o coletivo.
A questão, portanto, não é se Pedro tem ou não qualidade para ser o centroavante do Flamengo. A verdadeira pergunta que a análise de PVC levanta é se o camisa 9 está disposto a se adaptar a um novo modelo de jogo que exige mais sacrifício, mais pressão na saída de bola adversária e uma participação defensiva mais ativa.
Em outras palavras, se ele pode ser para o time o que Luis Enrique passou a exigir de todos os seus atletas no PSG.