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·27 de novembro de 2020
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A final da Copa Sul-Americana de 2016 seria o maior momento da Chapecoense, equipe do interior de Santa Catarina que chegava à uma final de competição europeia pela primeira vez em sua história. O que era para ser um lindo capítulo na trajetória do clube se tornou uma das maiores tragédias do esporte mundial.
A delegação da Chapecoense viajava de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde fez uma escala, para Medellín, na Colômbia, onde disputaria o primeiro jogo da grande final contra o Atlético Nacional. No entanto, sem combustível, o avião nào conseguiu pousar e caiu em um morro, batizado posteriormente de "Cerro Chapecoense".
Ao todo, o acidente deixou 71 mortos, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes, tripulação de vôo e jornalistas que viajavam com o grupo para a cobertura da finalíssima da Sul-Americana. Apenas seis pessoas sobreviveram à queda.
Há uma certa confusão na data do acidente em função do fuso horário entre Brasil e Colômbia. No horário local colombiano, desastre aconteceu às 21h59 do dia 28 de novembro de 2016 (segunda-feira). No Brasil, porém, já passava da meia-noite. No horário de Brasília, eram 0h59 do dia 29 de novembro de 2016 (terça-feira).
Por isso, há uma certa confusão na data exata do acidente. Algumas publicações se baseiam na data e horário da Colômbia, enquanto outras se baseiam no horário brasileiro. Desde o acidente, a Chapecoense homenageia as vítimas no dia 29 de novembro. Neste ano, a data cai no próximo domingo e clube catarinense planeja uma homenagem nas redes sociais, diante das dificuldades impostas pela pandemia.
Um dia antes, no sábado (28), a Chape joga contra o Guarani. O time entrará em campo com uma faixa, reforçando a solidariedade e o apoio às famílias, como informou o NSC Total. Líder da Série B, a equipe catarinense está próxima do retorno à elite nacional. Alan Ruschel, sobrevivente da tragédia, é o capitão do time.