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Zerozero

·23 de fevereiro de 2024

Que tempestade!

Imagem do artigo:Que tempestade!

Um autêntico jogaço no Municipal de Arouca. A equipa da casa venceu o FC Famalicão por 3-2, num encontro que é daqueles que toda a gente gosta. Onde a emoção reinou até final. Entre a chuva e trovoada, a tempestade arouquense derrubou a ambição famalicense.

Entre a chuva e trovoada, a tempestade espanhola

Se é hábito dizer que há sempre um suspeito do costume, o FC Arouca tem... três. Os espanhóis do trio ofensivo cismam em não tirar o pé do acelerador, mas foi preciso um verdadeiro saca-rolhas para a magia aparecer.


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Afinal, foi o FC Famalicão a entrar melhor no encontro. Jhonder Cádiz teve uma primeira parte praticamente imparável. Entrou com vontade de marcar, assim o fez (apesar de um primeiro anulado), num golo que Arrubarrena acaba traído por Robson Bambu - que teve uma exibição mais do que desapontante.

Aqui, acordou a fera. Foi preciso o tento certeiro famalicense para os comandados de Daniel Sousa darem outro andamento ao jogo. A clarividência estava a faltar, mas eles lá apareceram. O trio do costume: Cristo, Jason e Rafa. Se há alguém que pode sempre fazer a diferença e nunca desaparece, é este grupo inabalável.

No primeiro golo, Mujica deu o mote para Sylla deixar Luiz Júnior pregado ao relvado. No segundo, Jason serviu Cristo numa jogada muito fácil para os arouquenses. Porque, com estes três, parece ser sempre assim. Mesmo num dia chuvoso e recheado de trovoada, eles é que se mostraram uma verdadeira tempestade.

Intempestivo

Algo que acaba a marcar, igualmente, este duelo foram as entradas muitas duras e abordagens algo sem nexo a vários lances. A defesa do FC Famalicão mostrou-se muito pecadora em muitas ocasiões, sendo que o FC Arouca acabou a aproveitar isso mesmo para alavancar o resultado - mesmo que não seja inocente nestes erros, pois certas entradas mais duras também não podem ser perdoadas.

Gustavo Sá vingou Luiz Júnior e deixou Arrubarrena a olhar para a bola, mas, rapidamente, Rafa Mujica recolocou os arouquenses em vantagem.

Depois da felicidade dos golos, a abordagem intempestiva parte a parte voltou e foi para permanecer. Javi Montero esteve perto de ser expulso, mas não aconteceu, por alegadamente travar Jhonder Cádiz, que seguia isolado para a baliza. O árbitro entendeu que foi apenas simulação do avançado famalicense. A partir daqui, o ambiente no relvado ficou claramente mais quente do que o sentido no ar - que o diga Puma Rodriguez, que acabou expulso nos minutos finais.

Um jogo que pode ser apelidado de uma autêntica tempestade - face à que se fez sentir. Cinco golos, apesar de, por vezes, não tão bem jogado dadas as abordagens a vários lances, mas fica na memória a qualidade que as equipas espelham.

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