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·30 de outubro de 2025
Racing 0x0 Flamengo: Mengão supera expulsão injusta, resiste em Avellaneda e carimba vaga em mais uma final da Libertadores

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·30 de outubro de 2025

O Flamengo superou o Racing e está em mais uma final de Libertadores! A tensão tomou conta de Avellaneda na noite nesta quarta-feira (29), em jogo de primeiro tempo brigado e segundo tempo de muita resistência. Um dia após a data de São Judas Tadeu e do Dia do Flamenguista, o Mengão passou por expulsão injusta e garantiu a vaga para brigar pelo tetra.
A pressão inicial do El Cilindro não intimidou o Flamengo, que impôs as suas características de controle pela maior parte da primeira etapa. Com troca de passes e mobilidade, o Mengão criou chances claríssimas de abrir o placar, em especial com Arrascaeta e Varela, mas Cambeses impediu os gols.
Se o goleiro rival trabalhou de um lado, Rossi também foi fundamental para impedir gol de cabeça de Conechny. Os argentinos aumentaram o volume aos 30 minutos, e a estratégia de ligações diretas ganhou efetividade. A equipe da casa dominou os minutos finais, mas o equilíbrio da parcial também ficou no placar.
Plata foi expulso em lance que o árbitro Piero Maza enxergou uma agressão em Rojo após o jogador rubro-negro sofrer falta e o atleta argentino tentar levantá-lo. Lance de rigo incomum, para dizer o mínimo, e VAR sequer recomendou revisão.
Com um homem a menos, o foco foi se fechar em linha de cinco e, se possível, tentar um contra-ataque com Bruno Henrique. Mas a realidade foi de tensão até o fim, com mais defesa de Rossi nos minutos finais, e prêmio da resistência e raça rubro-negra no El Cilindro.
A partida começou bastante movimentada no El Cilindro, e o Flamengo logo mostrou que não iria abandonar as suas características pela vantagem do empate. O Rubro-Negro conseguiu vantagem de posse e chegou ao ataque com troca de passes, aproveitando a mobilidade de Carrascal, Arrascaeta, Luiz Araújo e Plata.
O meia colombiano foi o responsável pela primeira finalização, para fora, seguida de Luiz em chute de fora da área cinco minutos mais tarde. Mas o Racing respondeu com muito perigo: ligação direta, vantagem no rebote e lance que terminou com cabeceio de Conechny. Rossi fez grande defesa.
O estilo rubro-negro concedeu um domínio considerável entre os 12 e os 25 minutos. Varela teve oportunidade clara, que parou em defesa de Cambeses, e Luiz Araújo mais uma vez ameaçou de fora da área.
Foi Arrascaeta, no entanto, que teve a melhor chance: o Camisa 10 fez bela jogada individual pela parte central do campo e ficou cara a cara com o goleiro rival. Contudo, o chute de perna esquerda do uruguaio bateu no rosto de Fernando Cambeses e saiu em lateral.
Esse foi o melhor lance do time no primeiro tempo, mas também o último. O Racing conseguiu subir os jogadores, e contou com um Flamengo que pareceu aceitar a pressão. O Rubro-Negro chegou a armar uma linha de cinco, com Luiz Araújo fechando na direita, e outra linha de quatro mais à frente.
Os argentinos aumentaram o volume ofensivo e consequentemente conseguiram levar vantagem na estratégia brigar pela segunda bola após as ligações diretas. Não só com lances ao redor da área rubro-negra, mas também impedindo que o Fla aplicasse o seu estilo. No fim, a primeira etapa brigada e dividia equilibrada, com cada time melhor em uma metade, terminou sem gols.
A segunda etapa teve o pior cenário possível aos 10 minutos: Gonzalo Plata expulso após um tapa em Marcos Rojo. O atacante do Flamengo estava caído e deu um tapa após o zagueiro rival tentar levantá-lo. O árbitro Piero Maza mostrou um rigor incomum, e o VAR aprovou a decisão de cartão vermelho.
Filipe fez duas mudanças: Danilo no lugar de Carrascal e Bruno Henrique na vaga de Arrascaeta. A formação rubro-negra em campo passou a ser um 5-3-1. Luiz Araújo passou a integrar o meio com Jorginho e Pulgar, enquanto BH ficou como o homem mais avançado.
A partida naturalmente se tornou um ataque contra defesa. O Racing passou a empilhar escanteios, enquanto Bruno Henrique foi obrigado a recuar tanto que a saída de contra-ataque não existia. Apesar de toda essa tensão, o tempo, que passou a ser o melhor amigo rubro-negro, começou a correr.
Mas o correr do relógio não significa tranquilidade, talvez o contrário. Rossi precisou aparecer novamente para salvar o Flamengo em finalização de Colombo aos 92 minutos. Chute que desviou no meio do caminho, e o goleiro argentino mostrou grande reflexo.









































