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Papo na Colina

·13 de junho de 2025

Recuperação judicial do Vasco corre risco após articulação de credor influente

Imagem do artigo:Recuperação judicial do Vasco corre risco após articulação de credor influente

A diretoria do Vasco da Gama, atualmente presidida por Pedrinho, está em estado de alerta diante de uma possível articulação do ex-presidente Jorge Salgado para barrar o plano de recuperação judicial apresentado pelo clube à Justiça. A movimentação ocorre em um momento decisivo para o processo e pode comprometer os esforços da gestão atual e da 777 Partners para equilibrar financeiramente a SAF cruz-maltina.


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Salgado é credor e tenta evitar deságio de sua dívida

O ponto central da tensão é o fato de Jorge Salgado figurar entre os credores do clube, com um valor estimado em R$ 25 milhões. Segundo apuração do jornalista Diogo Dantas, de O Globo, o ex-presidente teria nomeado o advogado Pedro F. Teixeira para atuar em seu nome, com o objetivo de defender seus interesses durante a tramitação da recuperação judicial.

A intenção, de acordo com fontes ligadas ao processo, seria convencer outros credores a rejeitarem o plano apresentado pelo Vasco, com o objetivo de impedir que a dívida de Salgado sofra deságio — prática comum em processos do tipo, que visa permitir que o devedor renegocie seus compromissos com descontos ou prazos mais longos.

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Jorge Salgado cumprimentou Pedrinho pela vitória na última eleição – Foto: Matheus Lima/Vasco

Diretoria do Vasco monitora o caso de perto

A movimentação de Jorge Salgado gerou preocupação imediata nos bastidores de São Januário, especialmente porque o sucesso da recuperação judicial depende da aprovação dos credores reunidos em assembleia. Sem o aval da maioria, o clube pode enfrentar mais dificuldades para viabilizar seu plano de reestruturação financeira, e até sofrer sanções judiciais ou administrativas.

A gestão de Pedrinho, que sucedeu Salgado após anos conturbados e a polêmica venda da SAF para a 777 Partners, considera a recuperação judicial uma ferramenta essencial para estabilizar as finanças do Vasco a longo prazo. Por isso, qualquer tentativa de boicote ao plano pode ser vista como uma ameaça direta ao projeto em curso.

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