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Marcos Monteiro·24 de maio de 2020
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Marcos Monteiro·24 de maio de 2020
Todos os anos a Fifa reune capitães, treinadores, jornalistas esportivos renomados e, é claro, a torcida, para elencar os melhores jogadores e jogadoras de futebol daquele ano (a premiação feminina começou somente em 2001).
Desde 2016 chamado de “Fifa The Best”, o prêmio já teve outros nomes. De 91 até 2009 não teve um nome comercial, enquanto entre 2010 e 2015, em parceria com a revista France Football, foi entregue como “Fifa Ballon d’Or”.
Para 2020, como os principais campeonatos de futebol do mundo foram interrompidos pela pandemia de Covid-19, a Fifa não definiu se o prêmio será entregue. A entidade máxima do futebol entende que sem futebol “em condições normais” os jogadores têm seu desempenho prejudicado e trabalha com várias possibilidades. A cerimônia de gala, inicialmente marcada para 21 de setembro, porém, foi cancelada.
Enquanto a Fifa ainda estuda se vai ou não entregar o troféu deste ano, o Onefootball relembra todos os vencedores da premiação. Neste domingo (24), os craques do passado que foram eleitos os melhores de seus anos entre 1991 e 1995.
Imago Images/Kosecki
Meia campista da Inter de Milão em 1991, Matthäus foi um dos pilares da Alemanha Ocidental campeã de Copa do Mundo de 1990. Até hoje Lothar é o único alemão a ter recebido o prêmio.
Curiosidade: Matthäus foi treinador do Atheltico-PR por um breve período em 2006. Deixou o clube invicto, depois de oito jogos (seis vitórias), porquê a esposa não queria morar no Brasil e ameaçou pedir divórcio.
Pódio de 91:
Imago Images/Sven Simon
Um dos melhores atacantes de todos os tempos, o holandês Marco van Basten, na época, do Milan, foi eleito o melhor jogador do mundo em 1992. Por conta de graves lesões o atacante interrompeu a carreira aos 30 anos de idade, depois de jogar somente por Ajax e Milan.
Pódio de 92:
Imago Images/HJS
Depois de Inter e Milan, em 93 um jogador da Juventus foi escolhido o melhor do mundo, ressaltando a força do calcio no início dos anos 90: Roberto Baggio. Conhecido no Brasil por ter perdido o pênalti na Copa de 94, Baggio é um dos maiores jogadores italianos de todos os tempos. É até hoje um dos maiores artilheiros da história da Juventus.
Baggio é um dos poucos que jogou pelos três grandes italianos: Juve, Inter e Milan, sendo adorado pela torcida dos três.
Pódio de 93:
Imago Images/WEREK
Não tinha outra possibilidade. Depois de bater na trave na premiação do ano anterior, Romário foi um dos grandes responsáveis pela campanha do treta em 94, vencendo, inclusive, Baggio na final e Bergkamp nas quartas.
O baixinho, na época atleta do Barcelona, foi o primeiro não-europeu a ficar com a conquista.
Pódio de 94:
Imago Images/Buzzi
Até hoje o único africano a ter sido considerado o melhor do mundo, George Weah surgiu para o futebol europeu no Monaco de Arsène Wenger. Transferiu-se para o Milan em 1995 e foi considerado o substituto ideal de Marco van Basten. Atingiu seu auge pelo clube rossonero, onde ficou até 2000.
Hoje Weah é presidente da Libéria.
Pódio de 95:
Foto de destaque: Lutz Bongarts via Getty Images