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JB Filho Repórter

·12 de dezembro de 2025

Reunião na CBF apontou mudanças que vão impactar diretamente na dupla Gre-Nal

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  • A reunião realizada na sede da CBF nesta semana trouxe mudanças importantes que vão impactar diretamente o Brasileirão de 2026 — e, claro, a dupla Gre-Nal. O encontro reuniu todos os clubes da Série A, já que a competição de 2025 começa cedo, em 28 de janeiro, e a entidade resolveu antecipar o congresso técnico que normalmente acontece no meio dos Estaduais.
  • Duas alterações já estão definidas. A primeira é na Copa do Brasil: agora serão duas vagas para a Libertadores via competição. O campeão segue indo direto para a fase de grupos, mas o vice também passará a ganhar vaga — só que na pré-Libertadores. Como consequência, o Brasileirão deixa de ter duas vagas de pré e passa a ter apenas uma. Ou seja, o G6, que virou G7, G8 e até G9 em alguns anos, agora pode diminuir. O sexto colocado continua indo para a pré, mas aquela segunda vaga, que abria dependendo dos resultados da Copa do Brasil, passa a desaparecer.
  • A outra mudança definida é sobre transferências internas. Antes, um jogador só podia atuar seis vezes no Brasileirão antes de ser proibido de se transferir para outro clube da Série A. Agora, esse limite sobe para 12 partidas. Na prática, quase todo mundo poderá trocar de time na janela do meio do ano. O atleta pode jogar boa parte do primeiro turno e, mesmo assim, estar livre para reforçar outro clube no segundo. Uma alteração enorme, que muda completamente a dinâmica do mercado.
  • Além dessas duas decisões, três pontos foram levantados pelos clubes e ficaram para a reunião de fevereiro — e podem transformar profundamente o campeonato.
  • A primeira pauta é a discussão sobre gramado sintético. O Flamengo lidera o movimento para proibir esse tipo de campo. A CBF não descartou a possibilidade, mas pediu tempo para estudar com profundidade antes de tomar uma decisão. Até fevereiro, a entidade promete apresentar uma solução. Enquanto isso, clubes pediram para que a CBF não aprove novos gramados sintéticos até que o debate esteja encerrado, para evitar contradições entre janeiro e fevereiro.
  • O segundo tema é o número de estrangeiros na súmula. Hoje, cada time pode inscrever nove por partida. Alguns clubes querem diminuir — argumentando que equipes mais ricas estão “varrendo” o mercado sul-americano. Outros defendem que o Brasil deve seguir modelos mais flexíveis, como ocorre na Europa, onde quase não há limitação. Tudo será debatido mais a fundo no próximo encontro.
  • A terceira pauta é a mais polêmica: reduzir o número de rebaixados de 4 para 2. A ideia não agrada todo mundo, mas clubes já colocaram na mesa a possibilidade de o Brasileirão seguir modelos de outros países que rebaixam menos times. A discussão promete ser intensa, já que o formato atual é um dos pilares da competição desde 2006.
  • Esses três assuntos — gramado sintético, estrangeiros e número de rebaixados — serão retomados em fevereiro. Até lá, o Brasileirão 2026 já tem mudanças confirmadas que vão mexer com as estratégias de Inter, Grêmio e de todo o futebol brasileiro.
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