Revista Colorada
·05 de dezembro de 2025
Revelados detalhes da emboscada contra a torcida do Inter em Santa Catarina

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·05 de dezembro de 2025

A manhã da última quinta-feira foi marcada por uma notícia lamentável. Enquanto retornava de São Paulo, após a derrota por 3 a 0, o ônibus da torcida organizada Guarda Popular acabou sendo alvo de uma emboscada de torcedores do Santos. O caso ocorreu na BR-101, na altura de Itapema, em Santa Catarina.
Membros da “Torcida Jovem” do time paulista quebraram o ônibus, atacaram colorados que estavam dentro do veículo e roubaram equipamentos, que posteriormente foram devolvidos após a ação da polícia. Neste cenário, quatro torcedores do Internacional tiveram ferimentos leves, principalmente em virtude dos estilhaços de vidro.
O caso, contudo, poderia ter sido muito pior. Foi o que revelou Carlos Jablonski, motorista do ônibus em que estavam os torcedores do Internacional. Em entrevista para o portal “ge”, o profissional revelou diversos detalhes de como foi a armadilha montada pelos paulistas contra os adeptos do Clube do Povo.
“Chegando aqui em Itapema, trancou o trânsito, vinha trancando em outros municípios também. Mas depois nós descobrimos que aqui foram eles que trancaram. Tinham dois carros na nossa frente que trancaram o trânsito enquanto nós vínhamos para cá, segurando as duas pistas, tipo batedores. Pareciam dois bobalhões dirigindo, mas eram eles, que já estavam cuidando do ônibus”, iniciou o motorista, que detalhou também a abordagem ao veículo.
“Eu estou na fila, no para e arranca e de repente saiu do outro lado uma multidão. Vi uns ônibus estacionados no sentido norte e de lá vinha aquele bolo enorme de pessoas, tomando as duas pistas. E todo mundo gritou “é tocaia”. Eu comecei a dar ré, a dar velocidade em tudo que eu podia para tentar fugir, mas fui alcançado. Foi um estouro só, tudo quebrado. Parei, abri a porta e eles nos liberaram (os motoristas) e aí brigaram contra a torcida do Inter. Foi muito feio”, disse o profissional, que finalizou afirmando que o caso poderia ter sido muito mais grave.
“Foi muito pouco perto do que poderia ter ocorrido. A agressão deles é mortal.E dos passageiros aqui não teve nenhum morto e nenhum com a perna quebrada. Então, foi pouco perto da violência e da quantidade de armas que eles tinham”, finalizou Carlos Jablonski.









































