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Rival tem 10 nomes em lista de dispensa para 2026; algum nome interessante?

O Internacional projeta uma profunda reformulação do elenco para 2026, independentemente de confirmar permanência na Série A ou consumar o rebaixamento à Série B do Brasileirão. Sem calendário continental no próximo ano e sob forte pressão financeira, o clube trabalha com cenários distintos de orçamento, especialmente pela possibilidade de perder até 90% das cotas de televisão em caso de queda. A direção entende que a readequação da folha salarial e o encaixe de eventuais vendas serão determinantes para equilibrar as contas e manter um time competitivo dentro da realidade orçamentária.​

Neste contexto, alguns titulares e jogadores valorizados aparecem como nomes fortes para negociação na próxima janela. Thiago Maia, Luis Otávio, Sergio Rochet, Bernabei, Vitão, Rafael Borré e o centroavante Ricardo Mathias integram a lista de atletas considerados negociáveis, seja por potencial de mercado, seja pelo peso dos salários no orçamento colorado. A ideia é ouvir propostas do Brasil e do exterior, aceitando saídas que representem boa entrada de caixa e, ao mesmo tempo, permitam oxigenar o grupo com peças mais baratas ou apostas pontuais.​

Além dos nomes colocados à venda, o Internacional também lida com uma série de contratos em reta final, o que influencia diretamente o desenho do elenco para 2026. Bruno Henrique, Gabriel Mercado e Carbonero estão em fim de vínculo ou empréstimo e, segundo a imprensa gaúcha, tendem a ser liberados sem renovação, abrindo espaço na folha e nas vagas de elenco para reposições mais jovens ou financeiramente menos onerosas. A definição sobre esses atletas, contudo, deve ser oficializada apenas após o término do Brasileirão, quando o clube já souber em qual divisão atuará na próxima temporada.​

A reformulação projetada pelo Inter dialoga diretamente com o momento esportivo delicado vivido em 2025, marcado pela briga contra o rebaixamento e pela ausência em torneios continentais. A leitura interna e externa é de que o ciclo atual se esgotou, exigindo uma mudança de rota que passa tanto por redução de custos quanto por renovação do grupo, com maior protagonismo de jogadores formados na base e contratações criteriosas. Entre incertezas de divisão, pressão da torcida e necessidade de equilíbrio financeiro, 2026 se desenha como ano de reconstrução pesada no Beira-Rio, seja para recolocar o clube na disputa por vagas em Libertadores, seja para tentar um retorno imediato à elite em caso de queda.