Trivela
·08 de novembro de 2021
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·08 de novembro de 2021
Arjen Robben cumpriu o sonho de disputar a última temporada de sua carreira no mesmo clube onde tudo começou, o Groningen. Porém, a passagem do craque pelos alviverdes em 2020/21 não teria o aguardado reencontro com a torcida. O ídolo disputou apenas sete partidas, atrapalhado mais uma vez pelas lesões. Ainda pôde voltar para a reta final da Eredivisie, mas suas últimas aparições no Estádio Euroborg aconteceram com portões fechados por causa da pandemia. Apesar da decisão de pendurar as chuteiras confirmada em julho, a lacuna por uma grande homenagem permanecia. E ela aconteceu neste domingo, durante o empate por 1 a 1 com o RKC Waalwijk – exatamente o adversário na estreia de Robben, com 16 anos, em 2000.
Robben não perdeu os hábitos e se dirigiu ao estádio de bicicleta, ao lado da família, mesmo vestindo terno e gravata. O craque entrou em campo sob enormes aplausos da torcida, recebeu flores e também um quadro com a sua imagem na última temporada. Durante a volta olímpica pelo gramado, o ídolo teve seu nome cantado pela massa alviverde e seria amplamente festejado. O reconhecimento pela dedicação de quem já tinha feito o suficiente na carreira, mas desejou a última aventura em casa e ainda batalhou contra o próprio corpo.
Robben merecia toda a exaltação possível por seu talento e pela carreira vitoriosíssima que construiu, em especial no Bayern de Munique e pela seleção da Holanda. Ainda assim, é essa postura e esse apego ao futebol que o tornam um personagem ainda mais fantástico do esporte. O último capítulo pode não ser o mais pomposo, mas é dos mais bonitos.
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