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·20 de novembro de 2025

Roberto Assaf: Dez dias para a demissão de Filipe Luís

Imagem do artigo:Roberto Assaf: Dez dias para a demissão de Filipe Luís

A derrota de 2 a 1 do Flamengo para o Fluminense, nesta quarta-feira,  19/11, foi mais um passo para a demissão de Filipe Luís. Esta deverá ocorrer dia 29, ou seja, ainda teremos mais 10 dias de pesadelo. E o Pedro, hein? O técnico fazia questão de mantê-lo no banco, e agora, que não jogará mais em 2025, virou o salvador da pátria. E muro das lamentações.

Quem foi o culpado pela ausência de Arrascaeta no Fla-Flu? A Data Fifa ou a maldição da minutagem? Alguns dirão: o sujeito jogou ontem na Flórida! Não importa. A presença do uruguaio, em campo ou mesmo no banco, para uma emergência, era fundamental. Os campeonatos estão em momento de decisão. Arrascaeta é dos raros atletas que decidem uma partida em um único lance. Não tem que marcar e correr. Ele é o craque que dá o toque mágico na hora necessária, como fez diversas vezes na temporada, na qual o Flamengo tropeçou com freqüência, no Brasileiro e na Libertadores.


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A importância de uma vitória em um clássico ou a conquista de um título passa por cima de qualquer preocupação com a ciência do futebol – praga dos tempos modernos – pois darão ao clube o prestígio e a condição financeira que qualquer procedimento protocolar não será capaz. Falta ao treinador, ou aos responsáveis pela direção a evidência que a burocracia comum e comportada não substituirá.

Os erros de Filipe Luís

Logo, por esta, e por mais um punhado de erros, de escalação, de posicionamento, de uma atuação ruim, no geral, e nas participações individuais – notadamente João Victor, Saúl, Samuel Lino – o Flamengo tomou um baile no primeiro tempo. Pior: não houve reação, nem em campo, nem no banco, pois não havia um líder em campo e sequer do lado de fora, como as circunstâncias raras vezes exigiram na atual temporada, pelo tamanho do clássico e pela necessidade de vibrar. Se um marciano que chegasse ao Maracanã julgaria que o Rubro-Negronão é o (ainda) líder do Brasileiro. Mas que está brigando contra o rebaixamento.

Se você pretende conquistar um título – que o Flamengo não desistiu de entregar ao Palmeiras – não pode proteger um treinador que não providencia mudanças imediatas e jogadores que não têm capacidade para disputar um Fla-Flu. Lucho Costa fez 1 a 0 aos 23 minutos, quando encobriu Rossi sem sofrer combate, e Serna ampliou aos 34, quando João Victor – uma tragédia desde a partida anterior – atrasou tresloucadamente para o goleiro, que foi fazer gracinha e entregou a bola ao atacante adversário.

No segundo tempo

No intervalo, Filipe Luis trocou João Victor por Danilo e Luiz Araújo por Juninho, mantendo Samuel Lino, que não acerta nada. Na etapa final, o Fluminense recuou e o Flamengo, sem muita alternativa, e com um técnico perdido, insistiu fazer jogo pelo meio. Mas pecando pelo excesso de cruzamentos, trombando com a defesa tricolor. Aos 11 minutos, Thiago Silva fez pênalti evidente em Bruno Henrique, completamente ignorado pela arbitragem, incluindo o VAR.

E aos 12, o Flamengo passou a ter 11 jogadores, com a saída de Samuel Lino, um fantasma em campo, e a entrada de Éverton Cebolinha, que em qualquer situação é melhor que o substituído. Mas é fato que o padrão não mudou. Afinal, apesar de ter a bola, o time da Gávea não conseguia incendiar a partida, e bastava, ao Fluminense, segurar a vantagem. Luis Zubeldia fez mudanças pontuais, o tempo foi passando, e o Flamengo, cada vez mais disperso, enfim jogou a toalha.

Aos 36, Saúl chutou e Renê evitou o gol, com o braço, e a arbitragem – e o tal VAR – marcaram o pênalti. Óbvio. Jorginho, que entrou na vaga de Pulgar, diminuiu: 2 a 1. Mas a sucessão de erros prosseguiu. E o Flamengo perdeu o Fla-Flu.

Atenção diretoria: o Flamengo precisa de técnico. Ainda há tempo para providenciar a mudança.

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