Jogada10
·13 de dezembro de 2025
Roberto Assaf: Flamengo derruba Pyramids e ganha sexto título

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·13 de dezembro de 2025

O Flamengo fez exatamente o que dele se esperava: venceu, cadenciando o jogo, e conquistou o sexto título do ano, a Challenger Cup, Copa Desafio. Assim, garante vaga na decisão do Mundial da Fifa de 2025 contra o Paris Saint-Germain. Arrascaeta, mais uma vez, praticamente decidiu o duelo, com dois passes, em cobranças de falta: 2 a 0 no Pyramids. Não seria exagero afirmar que o Flamengo fez os gols nos momentos exatos. Mas o difícil é saber se o Rubro-Negro está de fato esgotado, ou se preferiu poupar os jogadores, não exigi-los ao máximo, para enfrentar o campeão da Europa. A dúvida permanecerá até quarta-feira.
Como previsto, o Flamengo começou dominando, e o Pyramids, fechado na defesa, mal buscava contra-ataques. O time carioca tocava a bola excessivamente, e o egípcio não oferecia espaços. Era necessário forçar mais o jogo, pois não surgiam oportunidades para marcar, e o tempo vai passando, ampliando as dificuldades, bem ao gosto da equipe africana, cujo objetivo, óbvio, era o empate.
Aos 23, no entanto, Marei fez falta em Éverton Cebolinha, cobrada por Arrascaeta, e concluída, de cabeça, por Léo Pereira, à direita de Al-Shenawy: 1 a 0. A bola parada, nessas ocasiões, é fundamental. A teoria, é a de sempre: com vantagem, o adversário terá que desconstruir eventualemente a retranca, para buscar resultado. Mas o Pyramids não mudou o estilo. E o Flamengo, ao que indicou a sequência, continuou tentando gols. Aos 28, Arrascaeta foi levando, entrou na área, e quase marcou.
E o jogo prosseguiu como começou. Nos últimos minutos, o Rubro-Negro afrouxou a marcação. Assim,o Pyramids ganhou coragem. Aos 42, em rara possibilidade, Hamdy cruzou, Mayele chegou segundos atrasado, e Rossi defendeu. Aos 45, Mayele entrou livre e bateu em cima do goleiro. O time do Flamengo parecia cansado, esperando o intervalo, para criar novas estratégias. O que sairá da cabeça de Filipe Luis?

Danilo faz o gol que define o triunfo por 2 a 0 do Flamengo sobre o Pyramids.Assim, time na final do Intercontinental. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
A partida recomeçou sem mudanças. Os times não mexeram, e Mayele buscava espaço entre os zagueiros para finalizar. A equipe egípcia, como ocorrera ao fim do primeiro tempo, já não era tão conformada, e aproveitava a liberdade que o Rubro-Negro oferecia. A diferença de qualidade entre os times não era suficiente para deixar o jogo definido.
Aos sete minutos, mais bola parada. Arrascaeta cobrou nova falta e Danilo, de cabeça, enfiou no cantinho esquerdo: 2 a 0. Aos 14, entraram respectivamente Ayrton Lucas e Bruno Henrique nas vagas de Alex Sandro e Éverton Cebolinha. Pelo que se supõe, o objetivo é dar mais fôlego ao time, que ao contrário do início, prefere os contra-ataques, o que depende da efetividade de um desses para liquidar, mas também corre o risco de ser surpreendido, tal a quantidade de tempo que os egípcios têm a bola. Apesar do 2 a 0, cada minuto dura uma eternidade. Aos 71, Mayele bateu rasteiro para nova intervenção de Rossi.
La Cruz e Luiz Araújo substituíram Jorginho e Arrascaeta. Filipe Luis é um enigma difícil de decifrar. O homem que decide os jogos não está mais em campo. Arrascaeta, mesmo sem pernas, não pode deixar o campo. Aos 40, Pedro ocupou o lugar de Carrascal. O Flamengo ora para a partida acabar, pois não suporta mais o ritmo. O Pyramids continua tocando a bola. Aos 43, Hamdy sobe livre e cabeceia fora. A partida entrou nos acréscimos e as chances da equipe do Egito já parecem remotas.
O difícil é saber se o Rubro-Negro está de fato esgotado, ou se preferiu poupar os jogadores, não exigi-los ao máximo, para enfrentar o campeão da Europa. A dúvida permanecerá até quarta-feira.









































