Gazeta Esportiva.com
·17 de setembro de 2024
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O volante Rodri, do Manchester City, fez fortes críticas ao aumento de jogos nesta temporada europeia. Com o novo formato da Liga dos Campeões e a realização do novo Mundial de Clubes em junho, a premissa é que os atletas das equipes envolvidas nestas competições atuem ainda mais. Segundo o volante, os jogadores que atuam no velho continente estão perto de uma greve.
“Acho que estamos perto disso (greve), é algo fácil de entender. Acho que se você perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo, não é uma opinião só do Rodri ou algo assim. É a opinião geral dos jogadores. E se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. Eu realmente acho, mas vamos ver”, declarou o jogador, em entrevista coletiva.
Rodri disputou 63 jogos na última temporada, contabilizando partidas pelo Manchester City e pela seleção espanhola. Como o seu país foi campeão da última Eurocopa, o volante de 28 anos atuou até o mês de julho, onde a grande maioria dos atletas que jogam na Europa já estavam de férias.
“Não sei o número exato. Pela minha experiência, posso dizer que 60 ou 70 (jogos por temporada)? Não. Entre 40 ou 50 é a quantidade de jogos em que um jogador pode atuar no mais alto nível. Depois, você cai porque é impossível sustentar o nível físico. Este ano podemos ir para 70, talvez 80. Depende de quão longe você for nas competições. Na minha humilde opinião, acho que é demais”, acrescentou Rodri.
O Manchester City estreia no novo formato da Liga dos Campeões nesta quarta-feira, contra a Inter de Milão, às 16h (de Brasília), no Etihad Stadium.
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