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·30 de outubro de 2025
Rossi dedica classificação do Flamengo às famílias cariocas afetadas pela violência no Rio

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·30 de outubro de 2025

Herói da classificação do Flamengo para a final da Libertadores, Augustín Rossi deixou de lado o protagonismo esportivo para demonstrar solidariedade com os cariocas. Após brilhar contra o Racing no empate por 0 a 0, em Avellaneda, o goleiro dedicou o resultado às famílias que sofrem com a violência no Rio de Janeiro.
A fala veio em meio ao impacto da megaoperação das forças de segurança nos complexos da Penha e do Alemão, que se tornou a mais letal da história do estado, com mais de 130 mortos, segundo a Defensoria Pública.
Rossi recebeu o prêmio de melhor em campo e, ao vivo, fez questão de enviar um recado:
“Um saludo a toda a gente que nos acompanhou aqui na Argentina. Todo mundo que ficou no Brasil... A situação talvez não esteja tão boa para todo mundo, mas espero que muitas famílias tenham ficado felizes pela nossa classificação aqui na Argentina. Um abraço para todos e muito obrigado.”
A mensagem, simples e sincera, comoveu torcedores nas redes sociais. O argentino demonstrou empatia ao mencionar que “a situação talvez não esteja tão boa para todo mundo”, em alusão clara ao cenário de dor vivido por centenas de famílias cariocas.
Horas antes da bola rolar no El Cilindro, o Rio de Janeiro amanheceu em choque. A Defensoria Pública confirmou mais de 130 mortos após a megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão.
A ação, batizada de Operação Contenção, mobilizou 2.500 agentes e foi classificada como a mais letal da história do estado.
Corpos foram encontrados em uma região de mata, e moradores relataram o recolhimento de dezenas de vítimas pela própria comunidade. O episódio gerou indignação e debate sobre o uso da força e a política de segurança pública no Rio.
Ao mencionar a dor das famílias cariocas, Rossi mostrou um raro gesto de empatia em meio à euforia esportiva. Sua fala cruzou fronteiras entre o campo e a realidade social, lembrando que o futebol também pode ser espaço de solidariedade e consciência.
O goleiro, que tem sido um dos pilares do Flamengo na campanha da Libertadores, viveu uma noite quase perfeita. Defesas difíceis e liderança sob pressão garantiram o empate em Avellaneda. O resultado classificou o Rubro-Negro para a decisão em Lima.
Com atuação imponente e serenidade nos momentos mais críticos, Rossi se firmou como o grande nome da noite em Avellaneda. Defendeu cabeçadas perigosas de Conechny e Colombo, controlou o ritmo do jogo e transmitiu confiança a todo o sistema defensivo rubro-negro.
Sua performance coroou a estratégia precisa de Filipe Luís, que conduziu o time com inteligência e maturidade mesmo após a injusta expulsão de Gonzalo Plata no início do segundo tempo. O Flamengo soube sofrer, resistir e competir. Virtudes que definem campeões continentais.
Mais do que herói esportivo, Rossi revelou um raro senso de humanidade. Ao lembrar das famílias atingidas pela violência no Rio, mostrou que o elenco também sente as dores da cidade que representa.
A noite do goleiro argentino, portanto, transcende o futebol: foi um símbolo de empatia, solidariedade e resistência dentro e fora de campo.
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