Portal dos Dragões
·01 de agosto de 2025
Rúben Neves e o Mundial em nome de Jota: “Vamos fazer o melhor para que ganhe esse título connosco”

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·01 de agosto de 2025
No programa Futebol Arte da Sport TV, Luís Freitas Lobo recebeu Rúben Neves, que refletiu sobre vários momentos da sua carreira, incluindo a sua infância e a sua trajetória no FC Porto, bem como a sua transição para a Premier League sob a orientação de Nuno Espírito Santo. No entanto, a parte mais impactante da entrevista centrou-se no seu forte desejo de conquistar o Mundial de 2026, especialmente após a morte de Diogo Jota.
Vencer o Mundial em homenagem a Diogo Jota: «Já participei num Campeonato do Mundo e afirmei que foi a competição mais exigente que já joguei. Sempre tivemos o desejo de conquistar o Mundial por Portugal, e agora a nossa determinação é ainda mais forte. Sem dúvida, a força que ele nos transmitia em campo, a sua garra e vontade, é algo que todos nós herdamos. Vamos esforçar-nos ao máximo para que ele possa conquistar esse título connosco.»
Os médios podem ser decisivos no Mundial?: «Para nós, como seleção, é muito positivo, pois temos alguns dos melhores do Mundo. Se o jogo se decidir no meio-campo, temos muitas opções para o conquistar. Vitinha, João Neves, Palhinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva… Neste momento, temos a sorte de contar com os melhores médios do Mundo.»
Regressar ao FC Porto para conquistar títulos é uma meta?: «Sem dúvida. Em todas as entrevistas que dou, menciono isso. Quero voltar a jogar e ser competitivo, tenho 28 anos e sinto-me bem. Esse é um objetivo de carreira, pois nunca fui campeão, e com uma família de 60 pessoas que são portistas, é algo que desejo proporcionar e viver. Sempre fui a festejar os títulos do FC Porto nos Aliados e agora quero estar do outro lado, a ver a minha família a celebrar.»
FC Porto 5-0 ao Benfica: «Estava a fazer de apanha-bolas. Como portista, é difícil esquecer esse jogo e esse ano. O FC Porto tinha uma equipa extraordinária. Hulk, Falcão, James, Fernando… Era uma equipa impressionante, a melhor do FC Porto que recordo. Fui apanha-bolas a partir dos 12 anos e tive a sorte de assistir de perto. Fiquei do lado da baliza da claque e, no meu segundo ano, já tinha a liberdade de escolher o lado (risos). Apanhei os dois golos do Hulk.
Comecei no Lourosa com cerca de seis anos e, depois, fui para o FC Porto. A minha formação foi inteiramente no FC Porto, sempre fui um portista convicto e a minha família é inteiramente portista. Foi um privilégio fazer a minha formação lá e viver momentos tão marcantes perto da equipa principal.»
Adaptação à Premier League: «Quando cheguei ao Championship, tive sorte, pois é um campeonato muito físico e competitivo, mas tive a sorte de contar com um treinador português que trabalhou comigo. Nuno sabia o que queria e fomos campeões, em parte, por isso. Ele chegou à segunda divisão inglesa e adaptou-se à fisicalidade, mas também trouxe algo que não era comum: jogar melhor do que os outros e sair a jogar desde a defesa, sem pressa de atacar. Isso não era habitual em Inglaterra, muito menos no Championship. Fomos campeões por causa disso.»
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