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·07 de fevereiro de 2025
Rui Borges e o «jogo ingrato» no Dragão: «Fomos controlando, mas perdemos o equilíbrio no fim»
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·07 de fevereiro de 2025
Na noite desta sexta-feira, o Sporting saiu do Dragão com um empate concedido perto do último apito. Na flash interview, aos microfones da Sport TV, Rui Borges, treinador dos leões, analisou o clássico.
Análise à partida: «Fomos claramente melhores na primeira parte. Controlámos o jogo com e sem bola. O único lance que o FC Porto tem é uma perda de bola nossa, um passe falhado do Inácio. O FC Porto estava adormecido e não conseguia sequer chegar à nossa baliza. Na segunda parte, realmente, não entrámos muito bem. Nos primeiros dez/quinze minutos fomos baixando e perdendo alguma confiança, principalmente no processo ofensivo. Depois, tentámos ajustar com uma linha de cinco, mais para tentar defender a largura do FC Porto. Sabíamos que íamos estar com um bloco mais baixo, mas apesar disso as melhores oportunidades foram nossas. Tivemos dois lances claros do Harder e do Quenda, onde podemos fazer o 2-0 e não fazemos. O FC Porto, é normal, a perder, tentou ser mais audaz e pressionar mais alto. Perdemos energia, confiança, mas fomos controlando até perto do final. É um jogo ingrato, nesse sentido. Podíamos ter sido mais inteligentes na segunda parte. Perdemos o equilíbrio nos últimos cinco minutos e não podíamos.»
Baixar linhas foi a razão do empate: «Talvez, mas a linha de cinco era mesmo para isso. Como não entrámos tão bem na segunda parte, percebi rapidamente que perdemos alguma energia, era importante tapar a largura para o FC Porto e ter os duelos de um para um mais longe da área, para os nossos laterais conseguirem encurtar mais rápido. Fomos controlando, mesmo com o bloco mais baixo. Podíamos ter tido mais calma com bola, em algumas saídas, mas é como disse: os dois melhores momentos da segunda parte foram nossos; acabámos por não os fazer e saímos penalizados, se calhar por baixar demasiado, mas são contingências do jogo que não controlamos. O FC Porto a perder e a jogar em casa, nós agarrados ao resultado... São coisas naturais do jogo que temos de lutar em alguns momentos. Se jogámos contra uma boa equipa, não íamos estar sempre em processo ofensivo, tínhamos de estar cientes disso. Mais importante é saber que não podíamos perder o equilíbrio emocional nos últimos cinco minutos, porque não é benéfico para o futuro.»
Expulsões são a pior notícia: «Sim, é um pouco isso. Já estamos condicionados com algumas lesões, agora com castigos... Acaba sempre por condicionar mais, mas continuaremos fortes com toda a certeza. A equipa tem dado uma resposta fantástica e fizeram um grande jogo apesar de tudo. Foram corajosos, ambiciosos e agora é seguir o nosso caminho.»
Fresneda decisivo após quase sair: «Também há poucas semanas todos diziam que o Sporting já estava desmotivado, fora do título e que não ia ser capaz. Agora, o Sporting está em primeiro com a melhor defesa e melhor ataque. São coisas positivas que nos temos de agarrar. Temos feito muitos jogos e, num acumular de jogos, temos tido duelos com grandes equipas e temos batido como uns verdadeiros campeões. É isso que me enaltece.»
Ponto melhor para o Sporting que para o FC Porto: «Não, porque nós queríamos ganhar. Custa sair daqui com um ponto. Estivemos até ao fim [com três pontos] e merecíamos pelas oportunidades que tivemos. Merecíamos a vitória e custa sair daqui com um ponto. Nesse sentido, esta equipa quer é ganhar e manter distâncias.»