Rui Malheiro antevê Sporting - Kairat e destaca um português na equipa cazaque | OneFootball

Rui Malheiro analisou a equipa do Kairat Almaty, que vai enfrentar o Sporting na primeira jornada da Liga dos Campeões. O especialista espera um adversário a apresentar-se num bloco baixo e destaca Jorginho como o 'cérebro' da equipa cazaque. Também Rui Borges não espera facilitismos.

“Em Alvalade, o Kairat deverá apresentar-se num bloco médio-baixo/baixo, com grande solidariedade a nível das coberturas, e que busca, por norma, uma maior densidade no corredor central, sempre pronta para quebrar ritmos através de faltas táticas, e uma proteção aguda da zona da área, de forma a impedir remates limpos”, afirma o especialista ao jornal Reord.

De seguida, Rui Malheiro passou para a análise do Kairat com bola: “Depois, com bola, as esperanças estão guardadas para a eventualidade de explorar contragolpes, através de Jorginho, nuclear nesse aspeto, e do jovem Satpayev, ambos referências de uma eventual construção vertical, e também capazes de conquistar faltas no meio-campo ofensivo que permitam a perscrutação de bolas paradas laterais, sempre com Martynovich, Sorokin e Arad como referências aéreas para o ataque à primeira e à segunda bola”.

Apesar do bloco baixo, o especialista afirma que o adversário apresenta algumas inseguranças, que podem ser vantagens para uma tripla de jogadores do Sporting: “A formação de Almaty está longe de manifestar uma segurança inequívoca no processo defensivo. Bem pelo contrário. As eventuais combinações entre Vagiannidis, Quenda e Trincão à direita poderão criar um lado forte do ataque leonino, capaz de promover situações de superioridade, para depois buscar finalizações atrasadas no espaço frontal ou a busca de cruzamento ao segundo poste, onde o rival demonstra mais lacunas defensivas”.

“Outros aspetos importantes serão a impetuosidade ofensiva e ritmo alto com que o Sporting entrará na partida, procurando tirar partido, através de várias finalizações, do nervosismo de Kalmurza, como também a forma como indagará o jogo interior, com Pote, Trincão e Suárez a poderem promover desequilíbrios nas entrelinhas e nos meios-espaços, para depois saírem, principalmente num registo combinativo, para zonas de finalização”, conclui Rui Malheiro.