
Gazeta Esportiva.com
·09 de outubro de 2025
SAF e eleições: veja as propostas do novo Estatuto Social do Santos

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·09 de outubro de 2025
Nesta quinta-feira, o Santos apresentará, em Sessão Extraordinária do Conselho Deliberativo, propostas de alteração do Estatuto Social do clube. A Gazeta Esportiva teve acesso à minuta e apresenta as principais diferenças.
Um dos temas mais importantes e com mais mudanças é a possibilidade de transformar o Santos em Sociedade Anônima do Futebol. Foi criado um capítulo específico para o tema. No Estatuto em vigência, a SAF estava misturada com outros assuntos.
A autorização para a implementação da Operação Societária deverá ser feita pela Diretoria Executiva. A solicitação, encaminhada para o presidente do Conselho Deliberativo, deverá conter descrição detalhada, opinião técnica de um terceiro especialista e relevância da operação.
Se houver a aprovação integral em Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, a Operação Societária será submetida à homologação da Assembleia Geral Extraordinária. Será aprovada se houver o voto afirmativo da maioria dos associados presentes.
Em caso de implementação da Operação Societária, o Santos deverá deter, no mínimo, 10% das ações ou quotas em que se divide o capital social votante e total da sociedade ou do fundo de investimento. Na atual, a obrigação é de, no mínimo, 51%.
O novo Estatuto coloca fim ao Comitê de Gestão, que não é citado em nenhuma das 87 páginas da minuta. Cria-se, então, a Diretoria Executiva, composta por: presidente do Santos, vice-presidente, diretores executivos de futebol, administrativo-financeiro, marketing e comunicação, operações, jurídico.
O atual Comitê de Gestão é formado por presidente, vice e até sete membros eleitos junto com o presidente. Hoje, o quadro conta com Marcelo Teixeira (presidente), Fernando Bonavides (vice), Luiz Roberto Colombo Barbosa (membro), Daniel Pereira Alves (membro).
A partir da próxima eleição, previamente determinada para o terceiro sábado ou domingo do mês de outubro de 2026, as eleições subsequentes serão realizadas sempre no terceiro sábado ou domingo de outubro, sendo eleitos 100 Conselheiros e 30 suplentes, com mandatos de três anos, sendo permitidas reeleições. Ou seja, a proposta é diminuir o número de Conselheiros.
Para concorrer ao cargo de presidente do Peixe, foi incluído um novo requisito. É preciso ter, no mínimo, três mandatos completos no Conselho Deliberativo, excetuados os casos de afastamento para prestação de serviços junto à Diretoria Executiva do Clube, em cargos não remunerados e desde que tenha exercido estes pelo mesmo período de seu mandato no CD.