Esporte News Mundo
·05 de novembro de 2025
Santos é processado por goleiro que atua em outro gigante do futebol brasileiro; entenda

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·05 de novembro de 2025

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O Santos foi acionado na Justiça do Trabalho pelo goleiro Thiago Parente, atualmente jogador do time sub-20 do Vasco da Gama.
O processo, que tramita na Vara do Trabalho da cidade, pede uma indenização total de R$227 mil por uma negociação que não se concretizou e por supostos danos morais causados ao atleta.
De acordo com a ação, obtida pelo Globo Esporte, Parente havia assinado contrato com o Santos até 31 de janeiro de 2028, chegou a vestir a camisa do clube e até participou de grupos internos de comunicação com o elenco sub-20.
Pouco depois, porém, foi informado de que o acordo seria cancelado, mesmo com duas das três assinaturas necessárias já formalizadas: as dos diretores Daniel Curi (Jurídico) e Rodrigo Alflen (Base). A terceira, do dirigente Daniel Pereira Alves, nunca chegou a ser colocada, o que inviabilizou a validade do documento.
O goleiro afirma que a desistência repentina do negócio provocou prejuízos profissionais e pessoais. Ele já havia se mudado para Santos e se despedido do Vasco, acreditando que defenderia o novo clube.
Segundo o advogado Diogo Souza, a rescisão inesperada ocorreu “no último dia da janela de transferências, às 16h”, e o atleta só descobriu dias depois que o contrato não havia sido validado por falta da assinatura de um dirigente.
“Ele ficou muito abalado. Tinha dito adeus aos colegas, estava com tudo certo, até incluído no grupo de WhatsApp do elenco. Dois dias depois, soube que o clube havia desistido porque um dos diretores não assinou o contrato”, relatou o advogado.
O pedido de indenização inclui R$127 mil pela diferença entre o salário que o jogador recebe atualmente no Vasco, com vínculo até dezembro de 2025, e o valor que ganharia no Santos até 2028.
Além disso, Parente solicita R$100 mil por danos morais, alegando ter sido exposto publicamente pela forma como a desistência foi conduzida.
A defesa do atleta diz ainda ter tentado resolver o impasse de forma extrajudicial em mais de uma ocasião, sem retorno do clube.
O Santos, por sua vez, afirmou em nota que “não pode se posicionar porque ainda não foi notificado e não teve acesso aos autos da referida ação”.
O episódio amplia a tensão política nos bastidores do clube. O dirigente Daniel Alves, citado no processo como responsável pela dispensa, já é alvo de investigação interna no Comitê de Gestão presidido por Marcelo Teixeira. Um grupo de conselheiros acusa Alves de ter agido de forma arbitrária, e o caso está sendo analisado pela Comissão de Inquérito e Sindicância do Santos.









































