Jogada10
·29 de julho de 2025
São Paulo e o título da Libertadores em 2005

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O São Paulo é uma das maiores equipes não apenas do futebol brasileiro, mas do mundo todo. Com muita tradição, o Tricolor Paulista acumula diversas conquistas e fatos históricos.
Apesar de o momento atual não ser dos melhores, o time do Morumbi segue em destaque em plataformas como a Stake Apostas. Saiba quando apostar e quando parar.
Uma das conquistas mais marcantes da história do clube foi a da Copa Libertadores em 2005, um título que marcou gerações com o início de uma era de ouro do Tricolor, acumulando títulos de peso.
Torcida do São Paulo no Morubis. Foto: Tales Ebner
Em 2004 o São Paulo viu o sonho do tricampeonato da Copa Libertadores ser encerrado nas semifinais, caindo para o Once Caldas. Para 2005, o time manteve a base dos jogadores e a recompensa veio.
Na primeira fase, o Tricolor encarou Universidad de Chile, Quilmes e The Strongest. Foram três vitórias e três empates, somando 12 pontos e avançando na liderança do Grupo 3.
Nas oitavas de final o adversário foi um dos maiores rivais, o Palmeiras. O São Paulo venceu a ida por 1 a 0, fora, e a volta por 2 a 0, em casa, avançando de fase. Nas quartas o time do Morumbi encarou o Tigres, do México. Ao lado do torcedor o triunfo foi por 4 a 0, resultado que trouxe tranquilidade para a volta, avançando mesmo perdendo por 2 a 1, no México.
Novamente entre os quatro melhores, o São Paulo teve uma baixa de peso, Grafite, lesionado. Porém, o clube agiu rápido, surpreendendo e anunciando Amoroso, com um contrato curto, de apenas seis meses.
Em campo, o Tricolor manteve o nível e venceu o River Plate duas vezes na semifinal: 2 a 0 em casa e 3 a 2 na Argentina. Na final, o adversário foi outro clube brasileiro, o Atlético Paranaense.
No Beira-Rio, empate por 1 a 1. A volta foi no Morumbi, onde o São Paulo venceu por 4 a 0 e ficou com o título da competição.
Comandados por Paulo Autuori, o Tricolor entrou em campo na decisão com: Rogério Ceni; Fabão, Diego Lugano e Alex Bruno; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Junior; Amoroso e Luizão.
Além deles, nomes de peso no banco de reservas e, frequentemente utilizados, eram Edcarlos, Fabio Santos, Renan, Souza, Diego Tardelli e o lesionado Grafite.
O goleiro e capitão Rogério Ceni foi um dos principais nomes da conquista do São Paulo na Copa Libertadores, inclusive, anotou cinco gols na campanha que rendeu o tricampeonato para a equipe.
“O time de 2005 era fantástico, como ser humano. Eram pessoas fora de série. Acho que era um time que se complementava. Se eu disser que era o time mais técnico e bonito, acho que não. O de 1992 e 1993 era um time mais técnico. Se eu disser que era o time com mais alma e coração que eu joguei no São Paulo, aí eu posso dizer que sim”, relembrou o jogador.
Ceni estava no elenco que conquistou o bicampeonato em 1992/93. Porém, em 2005, ele foi o rosto da conquista, líder e principal nome do elenco.
“Para mim é muito especial. Eu pude viver 1992 e 1993, mas não como protagonista. No banco de reserva. Depois, eu queria ter essa emoção de ganhar jogando, como capitão do time. Foi um momento muito especial, 2005, 12 anos depois de 1993. Chegar ao título foi o complemento de um ciclo que começou muito jovem, aos 17 anos, e foi culminar em 2005, aos 32. Para você ver como é difícil ganhar uma Libertadores”, completou.
Vale destacar que, com Rogério Ceni e os companheiros, o Tricolor ainda conquistou o Campeonato Mundial de Clubes em dezembro do mesmo ano, vencendo o Liverpool por 1 a 0, no Japão.