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·09 de setembro de 2025

São Paulo fecha agosto com superávit após vendas e corte de gastos

Imagem do artigo:São Paulo fecha agosto com superávit após vendas e corte de gastos

O São Paulo apresentou em agosto um superávit de R$ 4,2 milhões, resultado que dá fôlego em meio ao desafio de reduzir a dívida, hoje estimada em quase R$ 1 bilhão. O número positivo se deve, principalmente, à venda do meia Lucas Ferreira para o Shakhtar Donetsk, em negócio de 10 milhões de euros (cerca de R$ 63 milhões).

Como detentor de 80% dos direitos econômicos do jogador, o Tricolor embolsou aproximadamente 8 milhões de euros (R$ 50,5 milhões) e ainda pode faturar mais 2 milhões de euros (R$ 12 milhões) em bônus por metas.


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Além de Lucas, o clube negociou o meia Matheus Alves e está próximo de confirmar a saída de Henrique Carmo para o CSKA Moscou. Isso reforça a estratégia de usar as transferências como principal mecanismo de geração de receita imediata.

Ajustes fora de campo

A diretoria também tem buscado ampliar a arrecadação em outras frentes. Um dos exemplos é a chegada do Cartão de Todos Sonhos. Este passou a estampar a barra frontal da camisa tricolor em contrato válido até 2026, avaliado em R$ 15 milhões. Há ainda tratativas para ocupar a manga do uniforme com uma empresa do setor eletrônico.

No lado dos cortes, o São Paulo reduziu despesas com modalidades esportivas além do futebol. O basquete, que recebeu R$ 9 milhões em 2024, foi descontinuado, encerrando o projeto para a temporada de 2025. Também foram aplicadas medidas como diminuição de horas extras de funcionários e enxugamento de custos com eventos sociais.

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São Paulo vem fazendo corte de gastos para diminuir dívida – Foto: Reprodução/Instagram

Equilíbrio frágil

O relatório interno apresentado ao Conselho Deliberativo projeta que, mesmo com os ajustes e superávits pontuais, a dívida deve se manter próxima de R$ 1 bilhão até o fim do ano. Isso porque, apesar da elevação da receita, os gastos também seguem em alta, situação que preocupa a cúpula são-paulina.

Ainda assim, o clube entende que as vendas recentes funcionam como um “respiro financeiro” para evitar déficits mais pesados. A ideia é não negociar mais atletas após a saída de Henrique Carmo. No entanto, há expectativa de reforço no caixa com as transferências obrigatórias de Rodrigo Nestor, emprestado ao Bahia, e Galoppo, atualmente no River Plate. Contudo, o dinheiro só cai na conta se os gatilhos previstos nos contratos acabem sendo ativados.

Entre a necessidade de manter uma equipe competitiva e a pressão das finanças, o São Paulo caminha para terminar 2025 em cenário mais controlado do que no ano anterior, mas ainda longe do equilíbrio ideal.

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